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Merkel afirma que UE tem que assumir desafio dos refugiados

A chanceler acrescentou que é necessário fazer um trâmite rápido para separar quem tem perspectiva que a solicitação de asilo seja aprovada de quem não tem

Merkel em visita a centro de refugiados: "Estamos de acordo em que a política europeia de asilo tem que ser aplicada" (Reuters / Axel Schmidt)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 09h06.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , afirmou nesta terça-feira que tanto os países-membros da União Europeia (UE) como da Comissão Europeia têm que assumir o desafio representada pelo alto fluxo de refugiados e garantiu que neste ponto há consenso com o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, com quem participa de uma cúpula bilateral informal.

"Estamos de acordo em que a política europeia de asilo tem que ser aplicada. Nisso os países-membros da UE têm uma responsabilidade da mesma forma que a Comissão, com a definição de países seguros e a criação de centros de acolhida, por exemplo, na Grécia e na Itália", disse Merkel.

A chanceler acrescentou que é necessário fazer um trâmite rápido para separar aqueles que têm perspectivas que sua solicitação de asilo seja aprovada daqueles que não têm praticamente nenhuma possibilidade.

"Os que não têm perspectiva têm que ser rapidamente repatriados e os demais tem que ser distribuídos de uma maneira justa entre os países-membros, levando em conta a população e a capacidade econômica de cada país", comentou Merkel.

Por sua parte, Rajoy se mostrou disposto a que a Espanha aumente o número de admissão de 2.739 refugiados que tinha anunciado, mas sempre que se cumpra uma série de condições por parte da Comissão Europeia e dos países aos quais chegam estas pessoas.

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"Estamos de acordo em que a política europeia de asilo tem que ser aplicada. Nisso os países-membros da UE têm uma responsabilidade da mesma forma que a Comissão, com a definição de países seguros e a criação de centros de acolhida, por exemplo, na Grécia e na Itália", disse Merkel.

A chanceler acrescentou que é necessário fazer um trâmite rápido para separar aqueles que têm perspectivas que sua solicitação de asilo seja aprovada daqueles que não têm praticamente nenhuma possibilidade.

"Os que não têm perspectiva têm que ser rapidamente repatriados e os demais tem que ser distribuídos de uma maneira justa entre os países-membros, levando em conta a população e a capacidade econômica de cada país", comentou Merkel.

Por sua parte, Rajoy se mostrou disposto a que a Espanha aumente o número de admissão de 2.739 refugiados que tinha anunciado, mas sempre que se cumpra uma série de condições por parte da Comissão Europeia e dos países aos quais chegam estas pessoas.

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