Mercados aliviam pressão sobre a dívida soberana portuguesa
Juros da dívida mantem trajetória de queda após a decisão do BCE de comprar títulos de Espanha e Itália
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2011 às 10h42.
Lisboa - Os juros que prejudicam a dívida portuguesa voltaram a cair nesta segunda-feira, mantendo sua tendência de baixa em uma jornada marcada pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos espanhóis e italianos.
Após bater máximas históricas há algumas semanas, a rentabilidade exigida pelos investidores para a compra de bônus portugueses diminuiu significativamente.
A dez anos, prazo utilizado habitualmente como referência, a dívida soberana de Portugal era cotada no mercado secundário a 11,03%, quase dois décimos a menos que na sexta-feira.
Estes números refletem o alívio da pressão registrada no último mês, já que em 6 de julho os títulos portugueses a dez anos ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 13% e o prêmio de risco ficou acima dos mil pontos.
No caso dos bônus com vencimento a cinco anos, os juros caíram um ponto percentual em relação à sexta-feira, para 13,5%
Já os juros das obrigações a dois anos se situavam nesta segunda-feira em 13,29%.
Em 18 de julho, a penalização sobre os títulos a dois anos bateu todos os recordes e chegou a superar a barreira dos 20%.
A preocupação dos mercados sobre Portugal se transferiu na semana passada à Espanha e à Itália e fez seus juros dispararem, levando o BCE a anunciar neste domingo a reativação de sua política de compra de bônus soberanos para frear o chamado "efeito contágio" na Europa.
A aquisição nesta segunda-feira por parte do BCE de títulos espanhóis e italianos também conseguiu reduzir notavelmente os juros que penalizam suas dívidas.
Lisboa - Os juros que prejudicam a dívida portuguesa voltaram a cair nesta segunda-feira, mantendo sua tendência de baixa em uma jornada marcada pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos espanhóis e italianos.
Após bater máximas históricas há algumas semanas, a rentabilidade exigida pelos investidores para a compra de bônus portugueses diminuiu significativamente.
A dez anos, prazo utilizado habitualmente como referência, a dívida soberana de Portugal era cotada no mercado secundário a 11,03%, quase dois décimos a menos que na sexta-feira.
Estes números refletem o alívio da pressão registrada no último mês, já que em 6 de julho os títulos portugueses a dez anos ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 13% e o prêmio de risco ficou acima dos mil pontos.
No caso dos bônus com vencimento a cinco anos, os juros caíram um ponto percentual em relação à sexta-feira, para 13,5%
Já os juros das obrigações a dois anos se situavam nesta segunda-feira em 13,29%.
Em 18 de julho, a penalização sobre os títulos a dois anos bateu todos os recordes e chegou a superar a barreira dos 20%.
A preocupação dos mercados sobre Portugal se transferiu na semana passada à Espanha e à Itália e fez seus juros dispararem, levando o BCE a anunciar neste domingo a reativação de sua política de compra de bônus soberanos para frear o chamado "efeito contágio" na Europa.
A aquisição nesta segunda-feira por parte do BCE de títulos espanhóis e italianos também conseguiu reduzir notavelmente os juros que penalizam suas dívidas.