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Mercadante sugere criar fundo com royalties do petróleo

Ministro sugeriu a criação de um fundo soberado para garantir a partilha dos royalties do pré-sal

Aloizio Mercadante: "O problema central é que nós não estamos vinculando na repartição dos recursos do pré-sal um projeto de país" (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 14h56.

Rio de Janeiro - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, sugeriu a criação de um fundo soberano para assegurar que o novo regime de partilha dos royalties do petróleo do pré-sal contribua para o investimento em setores estratégicos no País. "O problema central é que nós não estamos vinculando na repartição dos recursos do pré-sal um projeto de País. A área de ciência e tecnologia perderá, em nove anos, R$ 12,2 bilhões. Este ano nós já teríamos perdido R$ 900 milhões, se o ex-presidente Lula não tivesse vetado o que o Congresso aprovou", disse Mercadante.

Segundo o ministro, exemplos de países exportadores, como a Venezuela, não devem ser seguidos, porque não usaram a riqueza para o desenvolvimento da nação. A exceção seria a Noruega, que criou um fundo soberano com os recursos da exploração do petróleo como uma poupança do país. "O royalty do petróleo é para nós criarmos um Brasil pós petróleo. O petróleo é uma energia não renovável. Estamos antecipando das gerações futuras o uso de uma riqueza para a nossa geração. O que nós vamos deixar para o futuro do Brasil? Temos que deixar educação, ciência e tecnologia e meio ambiente", disse.

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Segundo o ministro, exemplos de países exportadores, como a Venezuela, não devem ser seguidos, porque não usaram a riqueza para o desenvolvimento da nação. A exceção seria a Noruega, que criou um fundo soberano com os recursos da exploração do petróleo como uma poupança do país. "O royalty do petróleo é para nós criarmos um Brasil pós petróleo. O petróleo é uma energia não renovável. Estamos antecipando das gerações futuras o uso de uma riqueza para a nossa geração. O que nós vamos deixar para o futuro do Brasil? Temos que deixar educação, ciência e tecnologia e meio ambiente", disse.

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