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Mercadante diz que monitoramento sobre chuvas está funcionando

O ministro admitiu, no entanto, que o país ainda não tem um sistema que garanta total proteção à população

Prédios interditados pela Defesa Civil de Minas Gerais: conforme Mercadante, choveu recentemente em Minas Gerais 800 milímetros, a maior chuva do século na região (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 13h23.

Brasília - Uma equipe de 32 bombeiros está em Guidoval ( MG ) para levar água e alimentos às pessoas ilhadas por conta da chuva na região. Além de alimentos, a equipe também presta socorro às vítimas.

Os militares usam veículos de tração e barcos para chegar aos locais atingidos.Por causa da queda de uma ponte sobre o Rio Xopotó, a parte sul do município ficou isolada.

Em Santo Antônio do Rio Abaixo, continuam as buscas por uma mulher de 76 anos que desapareceu no sábado (31), depois que sua casa desabou e ela foi levada pela chuva.

Os últimos dados da Defesa Civil do estado contabilizam cinco mortos, mais de 9 mil desalojados e 404 desabrigados. Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pela chuva na região.

Apesar dos números, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse que o monitoramento sobre as chuvas está funcionando e que a Defesa Civil tem sido alertada. Ele ressaltou que, há cerca de 20 dias, chegou a alertar o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, sobre a possibilidade de chuva intensa, em torno de 100 milímetros, na Grande Belo Horizonte.

Conforme Mercadante, choveu recentemente em Minas Gerais 800 milímetros. “É a maior chuva em um século na região. Não é fácil enfrentar os desafios climáticos extremos. O Brasil está se preparando para isso. O Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] tem feito todos os alertas, tem acertado com precisão”, garantiu.

De acordo com o ministro, 51 cidades mais expostas a riscos com as chuvas já contam com informação geotécnica sobre a possibilidade de encharcamento do solo, fenômeno que antecede os deslizamentos de encostas. Ele admitiu, no entanto, que o país ainda não tem um sistema que garanta total proteção à população.

“Para a população que está exposta em área de risco, precisamos de soluções mais estruturantes e que vão demorar mais tempo. Mas já estamos salvando muitas vidas”. Mercadante lembrou que nas chuvas do ano passado em Santa Catarina não houve nenhum acidente fatal relacionado diretamente à chuva.

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Brasília - Uma equipe de 32 bombeiros está em Guidoval ( MG ) para levar água e alimentos às pessoas ilhadas por conta da chuva na região. Além de alimentos, a equipe também presta socorro às vítimas.

Os militares usam veículos de tração e barcos para chegar aos locais atingidos.Por causa da queda de uma ponte sobre o Rio Xopotó, a parte sul do município ficou isolada.

Em Santo Antônio do Rio Abaixo, continuam as buscas por uma mulher de 76 anos que desapareceu no sábado (31), depois que sua casa desabou e ela foi levada pela chuva.

Os últimos dados da Defesa Civil do estado contabilizam cinco mortos, mais de 9 mil desalojados e 404 desabrigados. Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pela chuva na região.

Apesar dos números, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse que o monitoramento sobre as chuvas está funcionando e que a Defesa Civil tem sido alertada. Ele ressaltou que, há cerca de 20 dias, chegou a alertar o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, sobre a possibilidade de chuva intensa, em torno de 100 milímetros, na Grande Belo Horizonte.

Conforme Mercadante, choveu recentemente em Minas Gerais 800 milímetros. “É a maior chuva em um século na região. Não é fácil enfrentar os desafios climáticos extremos. O Brasil está se preparando para isso. O Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] tem feito todos os alertas, tem acertado com precisão”, garantiu.

De acordo com o ministro, 51 cidades mais expostas a riscos com as chuvas já contam com informação geotécnica sobre a possibilidade de encharcamento do solo, fenômeno que antecede os deslizamentos de encostas. Ele admitiu, no entanto, que o país ainda não tem um sistema que garanta total proteção à população.

“Para a população que está exposta em área de risco, precisamos de soluções mais estruturantes e que vão demorar mais tempo. Mas já estamos salvando muitas vidas”. Mercadante lembrou que nas chuvas do ano passado em Santa Catarina não houve nenhum acidente fatal relacionado diretamente à chuva.

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