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Menina estuprada por grupo na Índia fica em estado crítico

A garota de 11 anos foi submetida a 14 operações após ter sido abusada por seis homens

Protestos contra estupros de mulheres em Nova Délhi: a polícia se negou a registrar a denúncia no momento da agressão, mas depois de protestos, se viu obrigada a fazê-lo (Raveendran/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 12h59.

Nova Délhi - Uma menina indiana de 11 anos está em estado crítico após ser submetida a 14 operações por ter sido estuprada por seis homens, em um caso semelhante ao da jovem de 23 anos que comoveu à Índia , revelou nesta quarta-feira a imprensa local.

Segundo o jornal "The Times of India", a menina foi sequestrada em um parada de ônibus por seis homens em 20 de agosto em Sikar, cidade do estado nortista de Rajastão.

O grupo violou a criança e depois a abandonou nos arredores de Sikar.

Os médicos de um hospital da cidade vizinha de Jaipur, onde está hospitalizada, ficaram "horrorizados" pelos danos físicos sofridos pela menina, segundo o jornal.

A jovem foi submetida a 14 operações cirúrgicas para reconstruir a região do períneo, mas seu estado é crítico.

"Seu estado mental e físico piora gradualmente", afirmou ao jornal um parente da menina.

A polícia se negou a registrar a denúncia no momento da agressão, mas depois, após as pressões da população local, que convocou marchas de protesto, se viu obrigada a fazer isso.

Seis suspeitos do crime sexual foram detidos, embora dois deles se encontrem em liberdade pagando uma fiança.

Os parentes denunciam que os verdadeiros estupradores não foram detidos porque "estão bem conectados politicamente".

O caso é semelhante ao da estudante de 23 anos que foi brutalmente violentada e estuprada em meados de dezembro e morreu dias depois por causa dos ferimentos, um crime que gerou protestos e um debate sem precedentes sobre o papel da mulher na Índia.

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Segundo o jornal "The Times of India", a menina foi sequestrada em um parada de ônibus por seis homens em 20 de agosto em Sikar, cidade do estado nortista de Rajastão.

O grupo violou a criança e depois a abandonou nos arredores de Sikar.

Os médicos de um hospital da cidade vizinha de Jaipur, onde está hospitalizada, ficaram "horrorizados" pelos danos físicos sofridos pela menina, segundo o jornal.

A jovem foi submetida a 14 operações cirúrgicas para reconstruir a região do períneo, mas seu estado é crítico.

"Seu estado mental e físico piora gradualmente", afirmou ao jornal um parente da menina.

A polícia se negou a registrar a denúncia no momento da agressão, mas depois, após as pressões da população local, que convocou marchas de protesto, se viu obrigada a fazer isso.

Seis suspeitos do crime sexual foram detidos, embora dois deles se encontrem em liberdade pagando uma fiança.

Os parentes denunciam que os verdadeiros estupradores não foram detidos porque "estão bem conectados politicamente".

O caso é semelhante ao da estudante de 23 anos que foi brutalmente violentada e estuprada em meados de dezembro e morreu dias depois por causa dos ferimentos, um crime que gerou protestos e um debate sem precedentes sobre o papel da mulher na Índia.

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