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Médicos Sem Fronteiras cobra investigação sobre ataque aéreo

Os Estados Unidos são responsáveis pelos alvos que atingem, disse o diretor-geral do grupo, Christopher Stokes, em comunicado sobre ataque que matou 22 pessoas


	Fachada do hospital do MSF bombardeado no Afeganistão: "A descrição deles do ataque continua mudando - de danos colaterais para um incidente trágico, e agora uma tentativa de passar a responsabilidade para o governo afegão", disse Stokes
 (Reuters / Stringer)

Fachada do hospital do MSF bombardeado no Afeganistão: "A descrição deles do ataque continua mudando - de danos colaterais para um incidente trágico, e agora uma tentativa de passar a responsabilidade para o governo afegão", disse Stokes (Reuters / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 11h02.

Washington - A organização Médicos Sem Fronteiras pediu nesta segunda-feira por uma investigação completa sobre o ataque aéreo em Kunduz que matou 22 pessoas em um hospital no Afeganistão administrado pela entidade beneficente, citando discrepâncias nos relatos de Estados Unidos e Afeganistão sobre o incidente.

Os Estados Unidos são responsáveis pelos alvos que atingem, disse o diretor-geral do grupo, Christopher Stokes, em comunicado.

"A descrição deles do ataque continua mudando - de danos colaterais para um incidente trágico, e agora uma tentativa de passar a responsabilidade para o governo afegão", disse Stokes.

"Com essas discrepâncias constantes nos relatos de EUA e Afeganistão sobre o que aconteceu, a necessidade de uma investigação total independente e transparente se torna ainda mais importante", disse ele, após comentários do Pentágono mais cedo nesta segunda sobre o caso.

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