Médico que ajudou a localizar Bin Laden faz greve de fome
Shakil Afridi protesta contra suas condições de vida após ter sido condenado a 33 anos de prisão
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 11h50.
Peshwar - O médico paquistanês que ajudou a Agência Central de Inteligência dos EUA ( CIA , em inglês) a caçar Osama bin Laden começou uma greve de fome em sua cela esta semana para protestar contra suas condições de vida, informaram autoridades da prisão, na quinta-feira.
Shakil Afridi foi condenado em maio a 33 anos de prisão por suas ligações com um grupo militante proibido. A decisão foi vista como punição por ele ter ajudado a CIA a encontrar o líder da Al Qaeda, que levou ao tensionamento das relações entre os governos norte-americano e paquistanês.
Os funcionários da prisão na cidade de Peshawar disseram que estão mantendo Afridi em confinamento solitário e não vão permitir que ele receba visitas nem falar com ninguém pelo telefone, como punição por uma entrevista que deu à imprensa em setembro.
"Depois da entrevista em que o Dr. Shakil Afridi colocou graves acusações contra a principal agência de espionagem do país, as autoridades da prisão barraram seus familiares e advogados de o encontrarem", disse um funcionário da prisão, que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado a falar com a imprensa.
"Em protesto, Dr. Shakil iniciou uma greve de fome por tempo indeterminado." Uma investigação após a entrevista de setembro descobriu que Afridi havia subornado os guardas para usar seus telefones celulares para falar com os jornalistas, familiares e amigos, fazendo um total de 58 ligações, informaram funcionários da prisão. Seis guardas prisionais foram suspensos.
Autoridades dos EUA têm exaltado Afridi, que tem por volta de 40 anos de idade, como um herói por ajudar a localizar Bin Laden antes da invasão em maio de 2011 que matou o líder da Al Qaeda.
A família de Afridi e advogados mantêm que ele não era culpado de qualquer delito.
Afridi estava trabalhando com a CIA por anos antes da incursão que capturou Bin Laden, fornecendo informações sobre os grupos militantes na região tribal do Paquistão.
Peshwar - O médico paquistanês que ajudou a Agência Central de Inteligência dos EUA ( CIA , em inglês) a caçar Osama bin Laden começou uma greve de fome em sua cela esta semana para protestar contra suas condições de vida, informaram autoridades da prisão, na quinta-feira.
Shakil Afridi foi condenado em maio a 33 anos de prisão por suas ligações com um grupo militante proibido. A decisão foi vista como punição por ele ter ajudado a CIA a encontrar o líder da Al Qaeda, que levou ao tensionamento das relações entre os governos norte-americano e paquistanês.
Os funcionários da prisão na cidade de Peshawar disseram que estão mantendo Afridi em confinamento solitário e não vão permitir que ele receba visitas nem falar com ninguém pelo telefone, como punição por uma entrevista que deu à imprensa em setembro.
"Depois da entrevista em que o Dr. Shakil Afridi colocou graves acusações contra a principal agência de espionagem do país, as autoridades da prisão barraram seus familiares e advogados de o encontrarem", disse um funcionário da prisão, que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado a falar com a imprensa.
"Em protesto, Dr. Shakil iniciou uma greve de fome por tempo indeterminado." Uma investigação após a entrevista de setembro descobriu que Afridi havia subornado os guardas para usar seus telefones celulares para falar com os jornalistas, familiares e amigos, fazendo um total de 58 ligações, informaram funcionários da prisão. Seis guardas prisionais foram suspensos.
Autoridades dos EUA têm exaltado Afridi, que tem por volta de 40 anos de idade, como um herói por ajudar a localizar Bin Laden antes da invasão em maio de 2011 que matou o líder da Al Qaeda.
A família de Afridi e advogados mantêm que ele não era culpado de qualquer delito.
Afridi estava trabalhando com a CIA por anos antes da incursão que capturou Bin Laden, fornecendo informações sobre os grupos militantes na região tribal do Paquistão.