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Médica chinesa é condenada por tráfico de crianças

Uma médica chinesa foi condenada à morte com pena suspensa nesta terça por um tribunal popular, o que equivale à prisão perpétua

Zhang Shuxia (c) é escoltada: médica vendia os bebês a traficantes que pagavam até 20.000 iuanes por uma menina (2.400 euros) e 47.000 iuanes (5.650 euros) por um menino (AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h15.

Pequim - Uma médica chinesa, declarada culpada de tráfico de recém-nascidos, foi condenada à morte com pena suspensa nesta terça-feira por um tribunal popular, o que equivale à prisão perpétua, já que esta pena normalmente é comutada.

Zhang Shuxia foi declarada culpada de ter sequestrado e vendido sete bebês na província de Shaanxi (norte), informou o tribunal de justiça da cidade de Weinan.

Na maioria dos casos, a doutora Zhang tirou as crianças de seus pais afirmando a eles que seus filhos haviam morrido ao nascer ou que estavam muito doentes.

Depois vendia os bebês a traficantes que pagavam até 20.000 iuanes por uma menina (2.400 euros) e 47.000 iuanes (5.650 euros) por um menino, segundo um tribunal.

Estas práticas são comuns na China, e têm sua causa na política do filho único e na tradição de privilegiar os meninos sobre as meninas, o que leva a vendê-las e inclusive a abandoná-las.

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Pequim - Uma médica chinesa, declarada culpada de tráfico de recém-nascidos, foi condenada à morte com pena suspensa nesta terça-feira por um tribunal popular, o que equivale à prisão perpétua, já que esta pena normalmente é comutada.

Zhang Shuxia foi declarada culpada de ter sequestrado e vendido sete bebês na província de Shaanxi (norte), informou o tribunal de justiça da cidade de Weinan.

Na maioria dos casos, a doutora Zhang tirou as crianças de seus pais afirmando a eles que seus filhos haviam morrido ao nascer ou que estavam muito doentes.

Depois vendia os bebês a traficantes que pagavam até 20.000 iuanes por uma menina (2.400 euros) e 47.000 iuanes (5.650 euros) por um menino, segundo um tribunal.

Estas práticas são comuns na China, e têm sua causa na política do filho único e na tradição de privilegiar os meninos sobre as meninas, o que leva a vendê-las e inclusive a abandoná-las.

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