Mundo

May mantém seus principais ministros em seus cargos

Premiê britânica confirmou a composição do seu novo Governo depois que o Partido Conservador perdeu a maioria absoluta nas eleições de quinta-feira

Theresa May também se comprometeu a formar um gabinete capaz de trabalhar em prol dos interesses "nacionais" (Leon Neal/Reuters)

Theresa May também se comprometeu a formar um gabinete capaz de trabalhar em prol dos interesses "nacionais" (Leon Neal/Reuters)

E

EFE

Publicado em 9 de junho de 2017 às 14h15.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, manterá nos seus cargos os principais ministros do seu gabinete, entre eles Boris Johnson e Amber Rudd, que vão continuar à frente das pastas de Exteriores e Interior, respectivamente, confirmou hoje Downing Street.

Além de Johnson e Rudd, a líder conservadora, cujo partido perdeu a maioria absoluta nas eleições de quinta-feira, manterá também nas suas posições o titular de Economia, Philip Hammond; o de Defesa, Michael Fallon; e o ministro para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o "Brexit", David Davis.

May confirmou a composição do seu novo Governo depois que o Partido Conservador perdeu a maioria absoluta nas eleições de quinta-feira, o que a obriga a pactuar com os unionistas da Irlanda do Norte.

A premiê tinha convocado em abril passado eleições antecipadas, sem esperar 2020, com a intenção de aumentar sua maioria na Câmara dos Comuns, para assim reforçar seu mandato em relação às negociações com Bruxelas sobre o "brexit".

Após perder 12 cadeiras e se ver obrigada a buscar o apoio dos unionistas da Irlanda do Norte, a líder conservadora assegurou hoje que vai "refletir" sobre os resultados eleitorais.

Em declarações à BBC, May também se comprometeu a formar um gabinete capaz de trabalhar em prol dos interesses "nacionais" diante do próximo processo de diálogo com Bruxelas, que começará no dia 19, segundo o calendário previsto.

Por causa desse resultado eleitoral, a imprensa local trabalhou com opções sobre como poderia ficar o novo gabinete de May, e especularam que a posição de alguns dos atuais ministros, em particular o de Finanças, Philip Hammond, poderia estar em perigo, algo que finalmente não aconteceu.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaReino UnidoTheresa May

Mais de Mundo

Ao menos 40 atletas testaram positivo para covid-19 durante Jogos Olímpicos de Paris

No Chile, Lula foca em negócios e evita falar sobre Venezuela

Lula deve conversar com Maduro nesta quarta, dez dias após eleições na Venezuela

Apoiado por manifestantes, Nobel da Paz vai liderar governo interino em Bangladesh

Mais na Exame