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Marrocos desmantela nova célula do Estado Islâmico na Líbia

"Eles estavam preparando atos terroristas no Marrocos parecidos com os realizados pelo EI em várias partes do mundo", disse a nota


	Estado Islâmico: alguns membros do grupo, segundo o ministério, planejavam viajar à Líbia para serem treinados em técnicas de combate
 (Reuters)

Estado Islâmico: alguns membros do grupo, segundo o ministério, planejavam viajar à Líbia para serem treinados em técnicas de combate (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2016 às 10h23.

Rabat - As autoridades do Marrocos desmantelaram nesta quinta-feira uma célula leal à filial do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Líbia, com prisões em várias cidades do país e também no Saara Ocidental.

O Ministério do Interior do Marrocos afirmou em comunicado que nove pessoas faziam parte da célula. Elas foram detidas nas regiões central e sul do Marrocos.

"Eles estavam preparando atos terroristas no Marrocos parecidos com os realizados pelo EI em várias partes do mundo", disse a nota.

Alguns membros do grupo, segundo o ministério, planejavam viajar à Líbia para serem treinados em técnicas de combate, seguindo os passos de um combatente procedente de Sidi Benur, que tinha viajado à Líbia antes de morrer em um ataque contra uma prisão em Trípoli em setembro de 2015.

Por outro lado, a imprensa marroquina afirma que as autoridades decidiram elevar o nível de alerta de segurança em diferentes pontos estratégicos do país.

Entre eles estão os aeroportos de Casablanca e Marrakech, o porto de Tânger e a fronteira com Ceuta e Melilla, após os atentados ocorridos na última terça-feira em Bruxelas.

O Marrocos tem intensificado a política preventiva contra o terrorismo desmantelando células incipientes.

A mais perigosa delas foi desarticulada no último dia 18 de fevereiro, composta por dez membros, entre eles um francês, que planejava cometer um atentado no dia seguinte contra lugares emblemáticos de Rabat.

Nos últimos três anos, as autoridades marroquinas já desmantelaram 32 células terroristas ligadas ao EI. O país não é alvo de um ataque há cinco anos.

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