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Marinha e Petrobras investem na Antártica

Acordo com duração de quatro anos prevê investimento de três milhões de reais

Projeto possibilitará o abastecimento de combustível a partir dos navios da Marinha em menos tempo e com mais segurança do ponto de vista ambiental (.)

Projeto possibilitará o abastecimento de combustível a partir dos navios da Marinha em menos tempo e com mais segurança do ponto de vista ambiental (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

A Petrobras assinou hoje (19) acordo de cooperação com a Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), para melhorias na Estação Antártida Comandante Ferraz. O projeto envolve ainda a Universidade Federal do Rio Grande e a Fundação de Apoio Universidade do Rio Grande. O investimento da Petrobras será de R$ 3 milhões.

Com duração de quatro anos, o acordo prevê a implantação de um novo sistema de recebimento de combustíveis contínuo, rápido e seguro contra vazamentos na Estação Comandante Ferraz, além do desenvolvimento de pesquisas na área de segurança, meio ambiente e saúde. Estão previstas também melhorias nas instalações de terra, visando ao constante aperfeiçoamento da segurança ambiental e preservação do delicado ecossistema antártico.

Segundo os termos do acordo, o novo sistema de abastecimento prevê a instalação de um carretel, de cerca de mil metros, de tubo flexível retrátil, cuja extremidade será conectada ao navio nas operações de descarga do combustível.

O secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Marcos José de Carvalho Ferreira, disse que o empenho da Petrobras tem sido fundamental para o programa há mais de duas décadas. Sem o adequado apoio logístico estação, nenhum projeto científico poderia prosperar, afirmou Ferreira. Para ele, o novo sistema possibilitará o abastecimento de combustível a partir dos navios da Marinha em menos tempo e com mais segurança do ponto de vista ambiental.

Como contrapartida, a Marinha dará apoio logístico e operacional Petrobras, que fará pesquisas sobre o uso de energias renováveis, a geração de energia em sistemas isolados e ambientes severos de baixas temperaturas e a avaliação de eficiência energética. Estão previstos também estudos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde, úteis na atuação em regiões isoladas.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destacou que é preciso conhecer a fundo as trocas de temperatura que ocorrem na Antártica para a prevenção contra as mudanças climáticas. O acordo possibilitará importantes melhorias nas instalações e operações da estação, que atendem plenamente os requisitos de segurança ambiental necessários preservação do delicado ecossistema da Antártica, que exerce profunda influência no clima global.

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