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Marcha de servidores públicos reúne 6 mil em Brasília

Entre as reivindicações estão política salarial que garanta a reposição das perdas inflacionárias e a realização de concursos

Segundo os funcionários, o problema da falta de pessoal é mais grave nas áreas de saúde e Previdência. (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 16h07.

Brasília – Cerca de 6 mil servidores públicos federais ligados a 32 entidades sindicais participaram hoje (16) de marcha pela Esplanada dos Ministérios para chamar a atenção e exigir uma resposta do governo às suas reivindicações.

Entre as reivindicações da categoria, estão a paridade de vencimentos entre ativos e inativos, a incorporação de gratificações, política salarial que garanta a reposição das perdas inflacionárias e a realização de concursos.

Após manifestações nos dias 16 de fevereiro e 13 de abril, em Brasília, os servidores foram recebidos pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que abriu um calendário de negociação na Secretaria de Recursos Humanos da pasta. Eles afirmam, porém, que, desde então, não houve avanço nas negociações.

“O governo já conhece nossa pauta, queremos um processo real de negociação“, disse a coordenadora-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica., Elane Mafra, ao participar da 3ª Marcha Unificada em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos. A mobilização é em torno de uma pauta comum a várias categorias, mas há também demandas específicas.

A realização de concursos públicos, por exemplo, é uma reivindicação comum, embora os servidores afirmem que o problema da falta de pessoal é mais grave nas áreas de saúde e Previdência. “Hoje um dos maiores problemas enfrentados pelos servidores é sobrecarga de trabalho, por causa da falta de pessoal. Na saúde e na Previdência, isso é pior”, destaca Hélio de Jesus, diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps).

Os servidores públicos são contra a Medida Provisória nº 520, que autoriza o governo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A., para gerenciar os hospitais públicos universitários. E também não concordam com o corte de mais de R$ 50 bilhões do Orçamento, por entender que tal medida inviabiliza a prestação de serviços públicos. “Economizar tirando da saúde e da educação é um equivoco”, protesta Paulo Barela, representante da Central Sindical Popular.

Os servidores pedem ainda a retirada do Projeto de Lei (PL) 248/98, que prevê a perda de cargo público por insuficiência de desempenho, e do PL 549, que congela os salários por dez anos.

Antes de ir seguir para a esplanada, servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária fizeram paralisação em frente ao prédio do Incra. Segundo Marcos Crispim, integrante da Associação dos Servidores do MDA, além das reivindicações comuns aos demais funcionários públicos federais, eles pedem uma reunião com o ministro Afonso Florence, para tratar de assuntos específicos da área.

Durante a marcha representantes, de algumas entidades sindicais foram recebidos pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Devarnier Paiva, para negociar as reivindicações da categoria. Agora à tarde, eles esperam ser recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).

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Brasília – Cerca de 6 mil servidores públicos federais ligados a 32 entidades sindicais participaram hoje (16) de marcha pela Esplanada dos Ministérios para chamar a atenção e exigir uma resposta do governo às suas reivindicações.

Entre as reivindicações da categoria, estão a paridade de vencimentos entre ativos e inativos, a incorporação de gratificações, política salarial que garanta a reposição das perdas inflacionárias e a realização de concursos.

Após manifestações nos dias 16 de fevereiro e 13 de abril, em Brasília, os servidores foram recebidos pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que abriu um calendário de negociação na Secretaria de Recursos Humanos da pasta. Eles afirmam, porém, que, desde então, não houve avanço nas negociações.

“O governo já conhece nossa pauta, queremos um processo real de negociação“, disse a coordenadora-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica., Elane Mafra, ao participar da 3ª Marcha Unificada em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos. A mobilização é em torno de uma pauta comum a várias categorias, mas há também demandas específicas.

A realização de concursos públicos, por exemplo, é uma reivindicação comum, embora os servidores afirmem que o problema da falta de pessoal é mais grave nas áreas de saúde e Previdência. “Hoje um dos maiores problemas enfrentados pelos servidores é sobrecarga de trabalho, por causa da falta de pessoal. Na saúde e na Previdência, isso é pior”, destaca Hélio de Jesus, diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasps).

Os servidores públicos são contra a Medida Provisória nº 520, que autoriza o governo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A., para gerenciar os hospitais públicos universitários. E também não concordam com o corte de mais de R$ 50 bilhões do Orçamento, por entender que tal medida inviabiliza a prestação de serviços públicos. “Economizar tirando da saúde e da educação é um equivoco”, protesta Paulo Barela, representante da Central Sindical Popular.

Os servidores pedem ainda a retirada do Projeto de Lei (PL) 248/98, que prevê a perda de cargo público por insuficiência de desempenho, e do PL 549, que congela os salários por dez anos.

Antes de ir seguir para a esplanada, servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária fizeram paralisação em frente ao prédio do Incra. Segundo Marcos Crispim, integrante da Associação dos Servidores do MDA, além das reivindicações comuns aos demais funcionários públicos federais, eles pedem uma reunião com o ministro Afonso Florence, para tratar de assuntos específicos da área.

Durante a marcha representantes, de algumas entidades sindicais foram recebidos pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Devarnier Paiva, para negociar as reivindicações da categoria. Agora à tarde, eles esperam ser recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).

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