Marcha contra "ajuste" de Macri chega a Buenos Aires
A chamada Marcha Federal teve início na quarta-feira passada, quando vários grupos começaram a se mobilizar em distintos pontos do país
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 21h04.
Sindicatos, organizações sociais e de direitos humanos, partidos opositores e grupos de consumidores e comerciantes chegavam nesta sexta-feira para Buenos Aires para protestar "contra o tarifaço, as demissões e o ajuste" do governo de Mauricio Macri .
A chamada Marcha Federal teve início na quarta-feira passada, quando vários grupos começaram a se mobilizar em distintos pontos do país, realizando atos em sua passagem a caminho da capital, exatamente a Praça de Maio, diante da Casa Rosada, sede do governo.
"Começou a contagem regressiva para uma greve nacional", disse o sindicalista Hugo Yasky para dezenas de milhares de manifestantes.
Professores, funcionários públicos, médicos, bancários, portuários, caminhoneiros, grupos kirchneristas e de esquerda, entre outros, se somaram ao protesto.
"O conflito social vai prosseguir. Ou o governo muda sua política econômica ou teremos uma greve nacional", declarou o dirigente Pablo Micheli.
Segundo o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica (UCA), o número de pobres cresceu desde janeiro e atinge 32,6% diante da queda no consumo e no aumento de preços.
Os números oficiais apontam que o desemprego foi de 9,3% no segundo trimestre, contra os 5,9% divulgados pelo governo da presidente Cristina Kirchner no terceiro trimestre do ano passado.
A inflação anual ultrapassa os 40%, em meio ao forte reajuste de tarifas dos serviços públicos, o que afeta especialmente pequenos comércios e indústrias, após a justiça suspender sua aplicação às residências.
O ministro do Trabalho, Jorge Triaca, admitiu que "é um momento de dificuldade" para a Argentina em recessão, mas avaliou que o protesto desta sexta-feira é "mais político e ideológico que as outras marchas".
Segundo número oficiais, no primeiro semestre de 2016 se perderam 115.281 empregos no setor privado, sendo 60 mil apenas no setor de construção.
Estima-se que para cada emprego formal encerrado se perdem três empregos informais.
Sindicatos, organizações sociais e de direitos humanos, partidos opositores e grupos de consumidores e comerciantes chegavam nesta sexta-feira para Buenos Aires para protestar "contra o tarifaço, as demissões e o ajuste" do governo de Mauricio Macri .
A chamada Marcha Federal teve início na quarta-feira passada, quando vários grupos começaram a se mobilizar em distintos pontos do país, realizando atos em sua passagem a caminho da capital, exatamente a Praça de Maio, diante da Casa Rosada, sede do governo.
"Começou a contagem regressiva para uma greve nacional", disse o sindicalista Hugo Yasky para dezenas de milhares de manifestantes.
Professores, funcionários públicos, médicos, bancários, portuários, caminhoneiros, grupos kirchneristas e de esquerda, entre outros, se somaram ao protesto.
"O conflito social vai prosseguir. Ou o governo muda sua política econômica ou teremos uma greve nacional", declarou o dirigente Pablo Micheli.
Segundo o Observatório da Dívida Social da Universidade Católica (UCA), o número de pobres cresceu desde janeiro e atinge 32,6% diante da queda no consumo e no aumento de preços.
Os números oficiais apontam que o desemprego foi de 9,3% no segundo trimestre, contra os 5,9% divulgados pelo governo da presidente Cristina Kirchner no terceiro trimestre do ano passado.
A inflação anual ultrapassa os 40%, em meio ao forte reajuste de tarifas dos serviços públicos, o que afeta especialmente pequenos comércios e indústrias, após a justiça suspender sua aplicação às residências.
O ministro do Trabalho, Jorge Triaca, admitiu que "é um momento de dificuldade" para a Argentina em recessão, mas avaliou que o protesto desta sexta-feira é "mais político e ideológico que as outras marchas".
Segundo número oficiais, no primeiro semestre de 2016 se perderam 115.281 empregos no setor privado, sendo 60 mil apenas no setor de construção.
Estima-se que para cada emprego formal encerrado se perdem três empregos informais.