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Mantega defende que haja mais de um candidato ao FMI

Para o ministro da Fazenda, o que importa é o compromisso de cada um dos candidatos para decidir a direção do fundo

Mantega: "É bom que haja mais de um candidato para que haja disputa, que não seja uma coisa tranquila, decidida a quatro portas (sic)" (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que seria bom o lançamento de "candidaturas" para a direção do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o ministro, o mais importante são os compromissos que os candidatos assumirão para a sua gestão no FMI. O Brasil quer um candidato que continue o processo de reformas em curso e que garanta mais espaço nas decisões do fundo para os países emergentes. "É bom que haja mais de um candidato para que haja disputa, que não seja uma coisa tranquila, decidida a quatro portas (sic)", afirmou o ministro, destacando que a discussão seja aberta.

Ele disse que o presidente do Banco Central do México, Augustín Carstens, conversou com ele ontem pelo telefone e se comprometeu a vir ao Brasil na próxima semana. Mantega disse que, em relação à candidata Christine Lagarde, atual ministra das Finanças da França e que tem o apoio dos países europeus, só houve uma conversa entre eles antes do lançamento oficial de seu nome para a sucessão do diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, que pediu demissão após um escândalo sexual.

O ministro informou ainda que o representante do Brasil no FMI, Paulo Nogueira Batista, já recebeu orientação para que apresente ao FMI a proposta para que o sucessor de Strauss-Kahn tenha um mandato tampão que se encerraria em dezembro de 2012. O Brasil acredita que o prazo atual para escolha do novo diretor-gerente do fundo é curto e que neste período o escolhido terá chance de mostrar o seu trabalho.

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Ele disse que o presidente do Banco Central do México, Augustín Carstens, conversou com ele ontem pelo telefone e se comprometeu a vir ao Brasil na próxima semana. Mantega disse que, em relação à candidata Christine Lagarde, atual ministra das Finanças da França e que tem o apoio dos países europeus, só houve uma conversa entre eles antes do lançamento oficial de seu nome para a sucessão do diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, que pediu demissão após um escândalo sexual.

O ministro informou ainda que o representante do Brasil no FMI, Paulo Nogueira Batista, já recebeu orientação para que apresente ao FMI a proposta para que o sucessor de Strauss-Kahn tenha um mandato tampão que se encerraria em dezembro de 2012. O Brasil acredita que o prazo atual para escolha do novo diretor-gerente do fundo é curto e que neste período o escolhido terá chance de mostrar o seu trabalho.

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