Manobras militares dos EUA com Coreia do Sul preocupam China
"A Coreia do Norte reagiu energicamente [contra as manobras] e a China também está preocupada", destacou o porta-voz
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2016 às 08h25.
O governo chinês disse hoje que "não aceitará provocações", tendo em vista manobras militares conjuntas entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul , que deverão durar até o fim de abril.
"A Coreia do Norte reagiu energicamente [contra as manobras] e a China também está preocupada", destacou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
Hong recordou que a China "está geograficamente próxima à península coreana" e assegurou que Pequim se "opõe com firmeza a qualquer ação que gere problemas".
"Apelamos a todas as partes para que mantenham a calma e contenção, não se provoquem mutuamente, nem elevem a tensão", disse.
Questionado sobre a reação da Coreia do Norte, que ameaçou com "ataques preventivos", face aos exercícios militares entre Seul e Washington, Hong limitou-se a responder que a "península coreana é complexa e complicada".
Sobre as sanções aprovadas recentemente pelas Nações Unidas contra a Coreia do Norte, o porta-voz chinês assinalou que o objetivo é evitar novos ensaios com mísseis balísticos e nucleares e que "não afetam o povo [norte-coreano], nem o seu bem-estar ou necessidades humanitárias.
"Todos devemos pôr em prática a resolução, mas não exagerar ou ignorar alguns dos seus aspectos", afirmou, assegurando que a China - principal parceiro comercial da Coreia do Norte - cumprirá fielmente as medidas aprovadas pela Organização das Nações Unidas. Hong reiterou, ainda, a preocupação de Pequim com a possibilidade de os Estados Unidos instalarem o sistema antimísseis Thaad na península coreana.
O escudo "aumentará as tensões regionais, afetará o equilíbrio na região e minará a segurança estratégica da Rússia e da China", apontou.
O governo chinês disse hoje que "não aceitará provocações", tendo em vista manobras militares conjuntas entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul , que deverão durar até o fim de abril.
"A Coreia do Norte reagiu energicamente [contra as manobras] e a China também está preocupada", destacou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei.
Hong recordou que a China "está geograficamente próxima à península coreana" e assegurou que Pequim se "opõe com firmeza a qualquer ação que gere problemas".
"Apelamos a todas as partes para que mantenham a calma e contenção, não se provoquem mutuamente, nem elevem a tensão", disse.
Questionado sobre a reação da Coreia do Norte, que ameaçou com "ataques preventivos", face aos exercícios militares entre Seul e Washington, Hong limitou-se a responder que a "península coreana é complexa e complicada".
Sobre as sanções aprovadas recentemente pelas Nações Unidas contra a Coreia do Norte, o porta-voz chinês assinalou que o objetivo é evitar novos ensaios com mísseis balísticos e nucleares e que "não afetam o povo [norte-coreano], nem o seu bem-estar ou necessidades humanitárias.
"Todos devemos pôr em prática a resolução, mas não exagerar ou ignorar alguns dos seus aspectos", afirmou, assegurando que a China - principal parceiro comercial da Coreia do Norte - cumprirá fielmente as medidas aprovadas pela Organização das Nações Unidas. Hong reiterou, ainda, a preocupação de Pequim com a possibilidade de os Estados Unidos instalarem o sistema antimísseis Thaad na península coreana.
O escudo "aumentará as tensões regionais, afetará o equilíbrio na região e minará a segurança estratégica da Rússia e da China", apontou.