Manifestantes protestam em Belém contra Belo Monte
O protesto ocorreu no momento em que a índia Sheila Juruna e a Comissão Pastoral da Terra recebiam medalhas de honra ao mérito dos deputados por sua luta contra a obra
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 20h23.
São Paulo - Cerca de 300 manifestantes protestaram hoje em frente à Assembleia Legislativa do Pará contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, afirmando que a obra provocará graves impactos sociais e ambientais na região central do Estado. O protesto ocorreu no momento em que a índia Sheila Juruna e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) recebiam medalhas de honra ao mérito dos deputados por sua luta contra a obra.
Segundo Petronilo Alves, do Movimento Luta Popular, uma das 150 entidades contrárias ao projeto, toda a energia gerada pela usina será distribuída para grandes indústrias e não beneficiará os moradores da região. "Enquanto os grandes empresários pagarão valores simbólicos pela energia, o povo do Xingu pagará uma conta absurda para ter luz em casa", atacou Alves.
Para o sindicalista Denailson Denasuli, o projeto vai afetar de forma negativa as pessoas que vivem em Altamira, Vitória do Xingu e outros municípios onde a usina será construída. Ele disse que as audiências públicas para debater a obra "fracassaram porque não tiveram a participação popular", principalmente das comunidades que serão diretamente afetadas.
Desde que a obra do canteiro da usina começou, em abril passado, 15 mil pessoas chegaram à cidade de Altamira em busca de emprego. A cidade não tem estrutura para abrigar tanta gente e convive com graves problemas sociais. O governo federal montou um escritório da Presidência da República em Altamira para orientar os que chegam sobre as oportunidades de trabalho e antecipar, com recursos, os impactos sociais do projeto.
São Paulo - Cerca de 300 manifestantes protestaram hoje em frente à Assembleia Legislativa do Pará contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, afirmando que a obra provocará graves impactos sociais e ambientais na região central do Estado. O protesto ocorreu no momento em que a índia Sheila Juruna e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) recebiam medalhas de honra ao mérito dos deputados por sua luta contra a obra.
Segundo Petronilo Alves, do Movimento Luta Popular, uma das 150 entidades contrárias ao projeto, toda a energia gerada pela usina será distribuída para grandes indústrias e não beneficiará os moradores da região. "Enquanto os grandes empresários pagarão valores simbólicos pela energia, o povo do Xingu pagará uma conta absurda para ter luz em casa", atacou Alves.
Para o sindicalista Denailson Denasuli, o projeto vai afetar de forma negativa as pessoas que vivem em Altamira, Vitória do Xingu e outros municípios onde a usina será construída. Ele disse que as audiências públicas para debater a obra "fracassaram porque não tiveram a participação popular", principalmente das comunidades que serão diretamente afetadas.
Desde que a obra do canteiro da usina começou, em abril passado, 15 mil pessoas chegaram à cidade de Altamira em busca de emprego. A cidade não tem estrutura para abrigar tanta gente e convive com graves problemas sociais. O governo federal montou um escritório da Presidência da República em Altamira para orientar os que chegam sobre as oportunidades de trabalho e antecipar, com recursos, os impactos sociais do projeto.