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Manifestantes e policiais entram em confronto no Bahrein

População tentava ocupar a Praça da Pérola, na capital do país, um dia antes do aniversário de um ano do levante xiita contra o governo

Manifestantes protestam por uma dinastia sunita (.)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h58.

Manama - Forças de segurança do Bahrein lançaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral nesta segunda-feira contra manifestantes que tentavam ocupar a Praça da Pérola, na capital do país, um dia antes do aniversário de um ano do levante xiita contra o governo, por uma dinastia sunita.

Milhares de partidários da oposição marcharam pelas ruas de Manama, configurando a maior tentativa dos últimos meses de retomada da praça, que durante semanas foi o epicentro dos protestos da maioria xiita.

Milhares de policiais antidistúrbio e outras forças de segurança tomaram posições ao redor da praça e em todo o reino do Golfo Pérsico para evitar que a oposição realize uma grande manifestação na praça e em suas proximidades com o objetivo de lembrar, na terça-feira, o aniversário de um ano da revolta.

Os manifestantes foram desencorajados pelas advertências das autoridades, que terão tolerância zero com ativistas contrários ao governo em toda a ilha, que abriga a 5º Frota Naval dos Estados Unidos.

Alguns manifestantes lançaram bombas incendiárias e pedras depois que as forças de segurança jogaram gás lacrimogêneo. Numa área a cerca de 10 quilômetros a oeste de Manama, alguns manifestantes subiram em famosos túmulos antigos - alguns com mais de 5 mil anos - agitando bandeiras com imagens de um monumento da Praça da Pérola, destruído em 18 de março pelo governo.

Após a imposição da lei marcial, em resposta às manifestações, forças de segurança invadiram o acampamento dos manifestantes e as autoridades derrubaram o monumento que havia no centro da praça.

O local, atualmente bastante policiado, tem um grande valor simbólico, razão pela qual os manifestantes tentam continuamente retomá-lo. A lei de emergência foi levantada em junho, mas os confrontos de rua entre manifestantes e policiais acontecem quase que diariamente na capital. As informações são da Associated Press.

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Milhares de partidários da oposição marcharam pelas ruas de Manama, configurando a maior tentativa dos últimos meses de retomada da praça, que durante semanas foi o epicentro dos protestos da maioria xiita.

Milhares de policiais antidistúrbio e outras forças de segurança tomaram posições ao redor da praça e em todo o reino do Golfo Pérsico para evitar que a oposição realize uma grande manifestação na praça e em suas proximidades com o objetivo de lembrar, na terça-feira, o aniversário de um ano da revolta.

Os manifestantes foram desencorajados pelas advertências das autoridades, que terão tolerância zero com ativistas contrários ao governo em toda a ilha, que abriga a 5º Frota Naval dos Estados Unidos.

Alguns manifestantes lançaram bombas incendiárias e pedras depois que as forças de segurança jogaram gás lacrimogêneo. Numa área a cerca de 10 quilômetros a oeste de Manama, alguns manifestantes subiram em famosos túmulos antigos - alguns com mais de 5 mil anos - agitando bandeiras com imagens de um monumento da Praça da Pérola, destruído em 18 de março pelo governo.

Após a imposição da lei marcial, em resposta às manifestações, forças de segurança invadiram o acampamento dos manifestantes e as autoridades derrubaram o monumento que havia no centro da praça.

O local, atualmente bastante policiado, tem um grande valor simbólico, razão pela qual os manifestantes tentam continuamente retomá-lo. A lei de emergência foi levantada em junho, mas os confrontos de rua entre manifestantes e policiais acontecem quase que diariamente na capital. As informações são da Associated Press.

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