Manifestantes atiram ovos e maçãs em líder de partido
Manifestantes pró-Rússia arremessaram ovos e maçãs no líder de partido ucraniano, Vitali Klitschko, durante comício
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 13h13.
Kiev - Manifestantes pró- Rússia arremessaram ovos e maçãs no líder do partido ucraniano Udar (Golpe), Vitali Klitschko, na cidade de Kharkiv (no leste do país, de maioria russa), onde o boxeador discursava em um comício a favor da unidade do país.
Segundo informou a imprensa local, cerca de 100 manifestantes com bandeiras russas e cartazes com frases como "Rússia, nos salve", "Stop racismo" e "Stop fascismo" foram até o local do comício.
Em respota, os partidários do novo governo da Ucrânia começaram a gritar "o fascismo não passará", enquanto a polícia instalava um cordão de contenção entre ambos os grupos.
"Meninos, escutem", pediu o líder do Udar aos seus oponentes do palco, mas só recebeu vaias em resposta.
O ex-campeão mundial de boxe e um dos líderes dos protestos opositores que levaram à queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro explicava no comício que alguns políticos tinham dividido artificialmente o país utilizando argumentos falsos sobre a língua, a nacionalidade e a história.
Klitschko pediu, além disso, o retorno das tropas russas da Crimeia para suas bases na região e considerou ilegal o referendo previsto para domingo sobre a reunificação com a Rússia.
A península da Crimeia pertenceu à Rússia até 1954, quando foi concedida à Ucrânia, e tem uma maioria de população de origem russa.
Klitschko também tentou ontem discursar em um comício na cidade de Donetsk, povoada majoritariamente por cidadãos que falam russo, mas não conseguiu se pronunciar pois manifestantes pró-Rússia bloquearam os acessos ao lugar e o ex-boxeador suspendeu sua aparição para evitar provocações.
Kiev - Manifestantes pró- Rússia arremessaram ovos e maçãs no líder do partido ucraniano Udar (Golpe), Vitali Klitschko, na cidade de Kharkiv (no leste do país, de maioria russa), onde o boxeador discursava em um comício a favor da unidade do país.
Segundo informou a imprensa local, cerca de 100 manifestantes com bandeiras russas e cartazes com frases como "Rússia, nos salve", "Stop racismo" e "Stop fascismo" foram até o local do comício.
Em respota, os partidários do novo governo da Ucrânia começaram a gritar "o fascismo não passará", enquanto a polícia instalava um cordão de contenção entre ambos os grupos.
"Meninos, escutem", pediu o líder do Udar aos seus oponentes do palco, mas só recebeu vaias em resposta.
O ex-campeão mundial de boxe e um dos líderes dos protestos opositores que levaram à queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro explicava no comício que alguns políticos tinham dividido artificialmente o país utilizando argumentos falsos sobre a língua, a nacionalidade e a história.
Klitschko pediu, além disso, o retorno das tropas russas da Crimeia para suas bases na região e considerou ilegal o referendo previsto para domingo sobre a reunificação com a Rússia.
A península da Crimeia pertenceu à Rússia até 1954, quando foi concedida à Ucrânia, e tem uma maioria de população de origem russa.
Klitschko também tentou ontem discursar em um comício na cidade de Donetsk, povoada majoritariamente por cidadãos que falam russo, mas não conseguiu se pronunciar pois manifestantes pró-Rússia bloquearam os acessos ao lugar e o ex-boxeador suspendeu sua aparição para evitar provocações.