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Manifestação contra restrições de combate a covid-19 termina com detenções

No ato, na Dinamarca, um manequim representando a primeira-ministra Mette Frederiksen foi queimado

(Mads Nissen/AFP)
A

AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2021 às 11h04.

Cinco pessoas foram detidas na noite de sábado (23), em Copenhague, na Dinamarca , após uma manifestação contra as restrições de combate ao coronavírus .

No ato, um manequim representando a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi queimado, relataram a polícia e a imprensa local.

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"Houve cinco detenções ligadas à manifestação e à desordem que se seguiu", tuitou a polícia dinamarquesa.

A polícia investiga a queima de um boneco da premiê, algo incomum em uma manifestação na Dinamarca. O manequim de Mette Frederiksen carregava um cartaz que dizia "Tem que matá-la", segundo vídeos da imprensa.

Organizado por um grupo radical, o protesto percorreu a capital dinamarquesa, com seus manifestantes levando tochas aos gritos de "Liberdade para a Dinamarca! Estamos fartos!".

Chamado Men in Black Danemark (Homens de preto Dinamarca, em tradução livre), esse grupo ativo no Facebook vem organizando manifestações contra a "coerção" e a "ditadura" do semiconfinamento decidido pelo governo dinamarquês há mais de um mês.

A manifestação foi tranquila até o momento da dispersão, quando houve tensão com as forças da ordem. Algumas pessoas lançaram garrafas nos policiais.

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