Manifestação contra o capitalismo abre FSM
Protestos foram liderados por integrantes do grupo Aldea de la Paz, que se dizem comprometidos a salvar as florestas e enfrentar o capitalismo
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 17h52.
Porto Alegre - Milhares de ativistas de diversas vertentes inauguraram nesta terça-feira em Porto Alegre o Fórum Social Mundial com um grande manifestação de protesto contra o capitalismo, acusando-o de colocar o planeta à beira de uma catástrofe ambiental.
A passeata de abertura do Fórum partiu do mercado municipal e percorrerá cinco quilômetros da cidade, até concluir no Anfiteatro Pôr do Sol, com um show de artistas populares. Esta manifestação foi liderada por integrantes do grupo Aldea de la Paz, que se dizem comprometidos a salvar as florestas e enfrentar o capitalismo.
Os ativistas também repudiaram as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte , construída pelo governo da presidente Dilma Rousseff no rio Xingu, na região amazônica. A construção da usina vem sendo duramente criticada por ambientalistas e ONGs devido aos potenciais danos para o ecossistema local e às populações ribeirinhas de índios e colonos.
Já o protesto contra Belo Monte foi liderado por ativistas do movimento SOS Florestas, que fizeram uma passeata vestidos de preto e levando caixões com plantas dentro, simbolizando o 'enterro da floresta'.
Mais atrás, membros de sindicatos uniam suas vozes para protestar contra a política macroeconômica que levou a Grécia à quebra e contra as medidas de austeridade aconselhadas pelos organismos financeiros internacionais aos países europeus para enfrentar a crise.
'Hoje é a Grécia, amanhã pode ser o Brasil e toda a América Latina', diziam os manifestantes, que protestavam contra os cortes orçamentários de alguns governos da região, inclusive os da presidente Dilma Rousseff, cuja participação no Fórum está prevista para a próxima quinta-feira.
Também participam da manifestação organizações de outros países latino-americanos, como um grupo de mulheres contra o conflito armado na Colômbia, estudantes chilenos e diversas entidades sindicais e sociais argentinas.
No Fórum Social, que ocorre até o próximo domingo em Porto Alegre, serão realizadas 682 atividades, das quais participarão cerca de 75 mil pessoas.
O encontro de Porto Alegre é um dos diversos capítulos em que se dividiu o evento do movimento anticapitalista, que terá também edições na Espanha, Tunísia e Canadá, entre outros países.
Porto Alegre - Milhares de ativistas de diversas vertentes inauguraram nesta terça-feira em Porto Alegre o Fórum Social Mundial com um grande manifestação de protesto contra o capitalismo, acusando-o de colocar o planeta à beira de uma catástrofe ambiental.
A passeata de abertura do Fórum partiu do mercado municipal e percorrerá cinco quilômetros da cidade, até concluir no Anfiteatro Pôr do Sol, com um show de artistas populares. Esta manifestação foi liderada por integrantes do grupo Aldea de la Paz, que se dizem comprometidos a salvar as florestas e enfrentar o capitalismo.
Os ativistas também repudiaram as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte , construída pelo governo da presidente Dilma Rousseff no rio Xingu, na região amazônica. A construção da usina vem sendo duramente criticada por ambientalistas e ONGs devido aos potenciais danos para o ecossistema local e às populações ribeirinhas de índios e colonos.
Já o protesto contra Belo Monte foi liderado por ativistas do movimento SOS Florestas, que fizeram uma passeata vestidos de preto e levando caixões com plantas dentro, simbolizando o 'enterro da floresta'.
Mais atrás, membros de sindicatos uniam suas vozes para protestar contra a política macroeconômica que levou a Grécia à quebra e contra as medidas de austeridade aconselhadas pelos organismos financeiros internacionais aos países europeus para enfrentar a crise.
'Hoje é a Grécia, amanhã pode ser o Brasil e toda a América Latina', diziam os manifestantes, que protestavam contra os cortes orçamentários de alguns governos da região, inclusive os da presidente Dilma Rousseff, cuja participação no Fórum está prevista para a próxima quinta-feira.
Também participam da manifestação organizações de outros países latino-americanos, como um grupo de mulheres contra o conflito armado na Colômbia, estudantes chilenos e diversas entidades sindicais e sociais argentinas.
No Fórum Social, que ocorre até o próximo domingo em Porto Alegre, serão realizadas 682 atividades, das quais participarão cerca de 75 mil pessoas.
O encontro de Porto Alegre é um dos diversos capítulos em que se dividiu o evento do movimento anticapitalista, que terá também edições na Espanha, Tunísia e Canadá, entre outros países.