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Nelson Mandela completa um mês hospitalizado

Ex-presidente da África do Sul e Prêmio Nobel da Paz completa hoje um mês de internação em Pretória, após ter agravada uma infecção pulmonar

Repetindo gesto do punho fechado, homem exibe retrato de Mandela em frente hospital: informações mais recentes indicam que o ex-presidente se mantém em estado crítico e estável (Siphiwe Sibeko / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 11h50.

Brasília – O Prêmio Nobel da Paz de 1993 e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela , de 94 anos, completa hoje (8) um mês de internação em Pretória, no Medi-Clinic Heart Hospital. Mandela foi hospitalizado em julho após ter agravada uma infecção pulmonar. As informações mais recentes indicam que ele se mantém em estado crítico e estável. Do lado de fora do hospital, uma multidão aguarda por informações sobre Madiba - cujo significado é Conciliador - com homenagens, depositando flores e mensagens.

No último dia 4, Graça Machel, mulher do ex-presidente da África do Sul, disse que o marido estava “bem, embora às vezes sinta dores”. “Madiba às vezes sente-se desconfortável com dor, mas está bem”, disse Graça Machel, que durante cerimônia pública em homenagem a Mandela destacou “o amor eterno de Madiba pelas crianças”.

“As demonstrações de amor, de caridade, de apoio e de esperança são tomadas nos nossos corações todos os dias”, ressaltou Mandela, primeiro presidente negro de África do Sul, Prêmio Nobel da Paz em 1993 e que passou 27 anos na prisão por lutar contra o apartheid, regime de segregação racial na África do Sul.

Paralelamente, a família de Mandela diverge sobre o local onde ele deve ser sepultado. Há queixas na Justiça de alguns parentes de Mandela contra seu neto Mandla, que é acusado de tentar controlar as decisões. Graça Machel também assina a queixa contra o neto do ex-presidente. Mandela indicou para a família que quer ser enterrado no jazigo familiar de Qunu.

A tradição da etnia Xhosa, da qual Mandela decende, orienta que o morto seja enterrado com os parentes mais próximos, como pais e filhos. No jazigo, que o ex-presidente quer ser enterrado, estão o pai de Mandela e alguns parentes, menos três filhos que foram sepultados em outro local por determinação do neto Mandla.

Os três corpos foram enterrados em 2011 em Mvezo, o local de nascimento de Mandela, e onde Mandla quer construir um memorial que fará concorrência ao Museu Mandela de Qunu. Deputado federal desde 2009 e chefe tradicional de Mvezo, Mandla, de 39 anos, é alvo de controvérsias na família Mandela.

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Brasília – O Prêmio Nobel da Paz de 1993 e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela , de 94 anos, completa hoje (8) um mês de internação em Pretória, no Medi-Clinic Heart Hospital. Mandela foi hospitalizado em julho após ter agravada uma infecção pulmonar. As informações mais recentes indicam que ele se mantém em estado crítico e estável. Do lado de fora do hospital, uma multidão aguarda por informações sobre Madiba - cujo significado é Conciliador - com homenagens, depositando flores e mensagens.

No último dia 4, Graça Machel, mulher do ex-presidente da África do Sul, disse que o marido estava “bem, embora às vezes sinta dores”. “Madiba às vezes sente-se desconfortável com dor, mas está bem”, disse Graça Machel, que durante cerimônia pública em homenagem a Mandela destacou “o amor eterno de Madiba pelas crianças”.

“As demonstrações de amor, de caridade, de apoio e de esperança são tomadas nos nossos corações todos os dias”, ressaltou Mandela, primeiro presidente negro de África do Sul, Prêmio Nobel da Paz em 1993 e que passou 27 anos na prisão por lutar contra o apartheid, regime de segregação racial na África do Sul.

Paralelamente, a família de Mandela diverge sobre o local onde ele deve ser sepultado. Há queixas na Justiça de alguns parentes de Mandela contra seu neto Mandla, que é acusado de tentar controlar as decisões. Graça Machel também assina a queixa contra o neto do ex-presidente. Mandela indicou para a família que quer ser enterrado no jazigo familiar de Qunu.

A tradição da etnia Xhosa, da qual Mandela decende, orienta que o morto seja enterrado com os parentes mais próximos, como pais e filhos. No jazigo, que o ex-presidente quer ser enterrado, estão o pai de Mandela e alguns parentes, menos três filhos que foram sepultados em outro local por determinação do neto Mandla.

Os três corpos foram enterrados em 2011 em Mvezo, o local de nascimento de Mandela, e onde Mandla quer construir um memorial que fará concorrência ao Museu Mandela de Qunu. Deputado federal desde 2009 e chefe tradicional de Mvezo, Mandla, de 39 anos, é alvo de controvérsias na família Mandela.

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