Malvinas confirmam data de referendo sobre soberania
A pergunta será: 'Você quer que as ilhas Falkland (como os britânicos chamam as Malvinas) mantenham seu status político atual como território do Reino Unido em ultramar?'
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 16h40.
Londres - O Governo das Malvinas confirmou que nos dias 10 e 11 de março será realizado um referendo sobre seu 'status político' para perguntar aos moradores destas ilhas do Atlântico Sul se querem manter a soberania britânica.
Em comunicado, as autoridades da ilha revelaram qual será a pergunta da consulta, que irá acompanhada de um preâmbulo e à qual os malvinenses deverão responder 'sim' ou 'não'.
A pergunta será: 'Você quer que as ilhas Falkland (como os britânicos chamam as Malvinas) mantenham seu status político atual como território do Reino Unido em ultramar?', segundo a nota emitida nesta sexta-feira nas Malvinas.
A primeira consulta aos cerca de três mil habitantes das ilhas Malvinas, cuja soberania é reivindicada pela Argentina desde 1833, será realizada durante dois dias sob a supervisão de observadores internacionais e, segundo suas autoridades, tem como objetivo que os ilhéus expressem 'sua visão sobre o status político'.
O texto da pergunta é resultado de duas semanas de consultas públicas com a assessoria de especialistas e virá acompanhado de um preâmbulo que assinalará que o atual status político do arquipélago é o de território autônomo em ultramar do Reino Unido, que mantém as competências sobre Defesa e Relações Exteriores.
Esse texto, segundo divulgou o Governo de Malvinas, explicará que o referendo responde ao pedido de negociações de soberania por parte da Argentina e especifica que, caso a resposta majoritária ao referendo seja 'não', será aberto um período de consultas com vistas a convocar outro referendo com opções alternativas.
Segundo o Governo de Malvinas, 'o resultado demonstrará às claras, democrática e incontestavelmente, como querem viver suas vidas os malvinenses'.
No dia 12 de junho de 2012, as autoridades do arquipélago anunciaram por surpresa a convocação deste referendo, o primeiro que realizará este território, perante o pedido de negociações de soberania por parte da Argentina.
A consulta popular tem o apoio do Governo britânico, que rejeita iniciar negociações a menos que assim requeiram os malvinenses.
As relações entre o Reino Unido e Argentina ficaram tensas em quando se completaram 30 anos da guerra pela posse das ilhas e pela insistência de Buenos Aires em negociar a soberania.
O conflito bélico entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas do Atlântico Sul começou em 2 de abril de 1982, quando os militares argentinos ocuparam as Malvinas, e terminou em 14 de junho daquele ano com a rendição argentina.
Londres - O Governo das Malvinas confirmou que nos dias 10 e 11 de março será realizado um referendo sobre seu 'status político' para perguntar aos moradores destas ilhas do Atlântico Sul se querem manter a soberania britânica.
Em comunicado, as autoridades da ilha revelaram qual será a pergunta da consulta, que irá acompanhada de um preâmbulo e à qual os malvinenses deverão responder 'sim' ou 'não'.
A pergunta será: 'Você quer que as ilhas Falkland (como os britânicos chamam as Malvinas) mantenham seu status político atual como território do Reino Unido em ultramar?', segundo a nota emitida nesta sexta-feira nas Malvinas.
A primeira consulta aos cerca de três mil habitantes das ilhas Malvinas, cuja soberania é reivindicada pela Argentina desde 1833, será realizada durante dois dias sob a supervisão de observadores internacionais e, segundo suas autoridades, tem como objetivo que os ilhéus expressem 'sua visão sobre o status político'.
O texto da pergunta é resultado de duas semanas de consultas públicas com a assessoria de especialistas e virá acompanhado de um preâmbulo que assinalará que o atual status político do arquipélago é o de território autônomo em ultramar do Reino Unido, que mantém as competências sobre Defesa e Relações Exteriores.
Esse texto, segundo divulgou o Governo de Malvinas, explicará que o referendo responde ao pedido de negociações de soberania por parte da Argentina e especifica que, caso a resposta majoritária ao referendo seja 'não', será aberto um período de consultas com vistas a convocar outro referendo com opções alternativas.
Segundo o Governo de Malvinas, 'o resultado demonstrará às claras, democrática e incontestavelmente, como querem viver suas vidas os malvinenses'.
No dia 12 de junho de 2012, as autoridades do arquipélago anunciaram por surpresa a convocação deste referendo, o primeiro que realizará este território, perante o pedido de negociações de soberania por parte da Argentina.
A consulta popular tem o apoio do Governo britânico, que rejeita iniciar negociações a menos que assim requeiram os malvinenses.
As relações entre o Reino Unido e Argentina ficaram tensas em quando se completaram 30 anos da guerra pela posse das ilhas e pela insistência de Buenos Aires em negociar a soberania.
O conflito bélico entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas do Atlântico Sul começou em 2 de abril de 1982, quando os militares argentinos ocuparam as Malvinas, e terminou em 14 de junho daquele ano com a rendição argentina.