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Mali decreta estado de emergência

O anúncio aconteceu após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros liderada pelo presidente Dioncunda Traoré

Militares do Mali: Desde ontem, o exército do Mali tenta frear a ofensiva insurgente e recuperar o controle da cidade de Kona. (Habibou Kouyate/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h54.

Bamaco - O governo de Mali decretou nesta sexta-feira estado de emergência em resposta à ofensiva feita pelos grupos rebeldes salafistas que controlam o norte do país desde junho do ano passado, informou o ministro de Comunicação e porta-voz do Executivo, Manga Dembelé.

O anúncio aconteceu após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros liderada pelo presidente Dioncunda Traoré, que fará um pronunciamento à nação ainda hoje.

Desde ontem, o exército do Mali tenta frear a ofensiva insurgente e recuperar o controle da cidade de Kona, no centro-leste do país, que os rebeldes dizem ter conquistado.

O presidente francês , Françoise Hollande, anunciou na tarde de hoje que forças de seu país cooperam nesta operação, e uma fonte do Ministério das Relações Exteriores confirmou à Agência Efe que também estão envolvidas tropas do Senegal, do Níger e da Nigéria.

Uma fonte militar malinesa que pediu para não ser identificada afirmou, por sua vez, que o exercito nacional pretende retomar também o controle de Duentza, cidade situada a 120 quilômetros a leste de Kona.

A Ansar al Din, principal grupo rebelde islamita do norte de Mali, declarou na quinta-feira ter ocupado a cidade de Kona após vários dias de ofensiva, o que causou uma reação internacional de apoio ao governo da capital Bamaco, imerso em uma crise institucional e territorial.

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O anúncio aconteceu após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros liderada pelo presidente Dioncunda Traoré, que fará um pronunciamento à nação ainda hoje.

Desde ontem, o exército do Mali tenta frear a ofensiva insurgente e recuperar o controle da cidade de Kona, no centro-leste do país, que os rebeldes dizem ter conquistado.

O presidente francês , Françoise Hollande, anunciou na tarde de hoje que forças de seu país cooperam nesta operação, e uma fonte do Ministério das Relações Exteriores confirmou à Agência Efe que também estão envolvidas tropas do Senegal, do Níger e da Nigéria.

Uma fonte militar malinesa que pediu para não ser identificada afirmou, por sua vez, que o exercito nacional pretende retomar também o controle de Duentza, cidade situada a 120 quilômetros a leste de Kona.

A Ansar al Din, principal grupo rebelde islamita do norte de Mali, declarou na quinta-feira ter ocupado a cidade de Kona após vários dias de ofensiva, o que causou uma reação internacional de apoio ao governo da capital Bamaco, imerso em uma crise institucional e territorial.

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