Mais um preso político é libertado na Venezuela
Deivis Oliveros, que estava preso desde setembro de 2014, foi solto na madrugada de hoje em regime de liberdade condicional
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2015 às 14h08.
Caracas - O venezuelano Deivis Oliveros, acusado de instigação pública e formação de quadrilha, considerado pela oposição como um "preso político", foi solto nesta quinta-feira em regime de liberdade condicional, após passar quase um ano preso, informou sua defesa .
José Vicente Haro, advogado de Oliveros, disse à Agência Efe que esta medida se deveu "ao atraso processual imputável aos tribunais anteriores que analisavam seu caso".
Oliveros, que estava preso desde setembro de 2014, foi solto na madrugada de hoje. O advogado ainda não sabe a periodicidade da apresentação, mas disse que "seguramente será a cada 15 dias", e inclui a proibição de deixar o país.
Ele disse que este tipo de medida substitutiva de liberdade foi solicitada "insistentemente" desde fevereiro, e lembrou que em 18 de julho está prevista a abertura do julgamento formal, oral e público, de Oliveros.
Haro confirmou que já se reuniu com seu representado, que ele parecia "bastante aliviado", já que "sofreu bastante durante sua detenção", na sede em Caracas do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).
"Mas ele agora, para sua alegria e alívio, já está em liberdade e já pode transitar pelo país", comentou.
Olivares foi detido em setembro do ano passado acusado de ter ligação, segundo seu advogado, com os protestos antigovernamentais do primeiro semestre de 2014 na Venezuela, e que repercutiram vários meses depois.
Estas manifestações deixaram um saldo oficial de 43 mortos e centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem vínculo político aparente.
Olivares, considerado pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) como um "preso político" do governo do presidente Nicolás Maduro, foi também um dos presos que aderiu à greve de fome promovida por Leopoldo López, líder do Vontade Popular (VP) atualmente preso e integrante desta coalizão.
Segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano, há no país mais de 70 destes "presos políticos".
Outro dos qualificados como tal, o ex-prefeito de San Cristóbal e também membro do VP, recebeu na terça-feira o benefíciode prisão domiciliar por motivos de saúde, após passar cerca de um ano e meio atrás das grades, acusado igualmente por atos durante aqueles protestos.
O ex-ministro de Defesa, Raúl Isais Baduel, que foi aliado do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) e depois seu crítico, conseguiu ontem liberdade condicional após seis anos preso, condenado por corrupção.
Caracas - O venezuelano Deivis Oliveros, acusado de instigação pública e formação de quadrilha, considerado pela oposição como um "preso político", foi solto nesta quinta-feira em regime de liberdade condicional, após passar quase um ano preso, informou sua defesa .
José Vicente Haro, advogado de Oliveros, disse à Agência Efe que esta medida se deveu "ao atraso processual imputável aos tribunais anteriores que analisavam seu caso".
Oliveros, que estava preso desde setembro de 2014, foi solto na madrugada de hoje. O advogado ainda não sabe a periodicidade da apresentação, mas disse que "seguramente será a cada 15 dias", e inclui a proibição de deixar o país.
Ele disse que este tipo de medida substitutiva de liberdade foi solicitada "insistentemente" desde fevereiro, e lembrou que em 18 de julho está prevista a abertura do julgamento formal, oral e público, de Oliveros.
Haro confirmou que já se reuniu com seu representado, que ele parecia "bastante aliviado", já que "sofreu bastante durante sua detenção", na sede em Caracas do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).
"Mas ele agora, para sua alegria e alívio, já está em liberdade e já pode transitar pelo país", comentou.
Olivares foi detido em setembro do ano passado acusado de ter ligação, segundo seu advogado, com os protestos antigovernamentais do primeiro semestre de 2014 na Venezuela, e que repercutiram vários meses depois.
Estas manifestações deixaram um saldo oficial de 43 mortos e centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem vínculo político aparente.
Olivares, considerado pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) como um "preso político" do governo do presidente Nicolás Maduro, foi também um dos presos que aderiu à greve de fome promovida por Leopoldo López, líder do Vontade Popular (VP) atualmente preso e integrante desta coalizão.
Segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano, há no país mais de 70 destes "presos políticos".
Outro dos qualificados como tal, o ex-prefeito de San Cristóbal e também membro do VP, recebeu na terça-feira o benefíciode prisão domiciliar por motivos de saúde, após passar cerca de um ano e meio atrás das grades, acusado igualmente por atos durante aqueles protestos.
O ex-ministro de Defesa, Raúl Isais Baduel, que foi aliado do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) e depois seu crítico, conseguiu ontem liberdade condicional após seis anos preso, condenado por corrupção.