Sebastian Gorka: assistente adjunto do presidente, foi acusado de vínculos com grupos de extrema-direita (Jonathan Ernst/Reuters)
AFP
Publicado em 26 de agosto de 2017 às 08h55.
O assessor do presidente dos Estados Unidos Sebastian Gorka deixou a Casa Branca, nesta sexta-feira (25), envolvido em polêmica e em meio a declarações contraditórias sobre se teria sido demitido, ou pedido demissão.
"Sebastian Gorka não renunciou, mas posso confirmar que não trabalha mais na Casa Branca", disse um funcionário à imprensa, depois de o assessor ter dito que saiu por vontade própria.
De acentuado sotaque britânico, Gorka, de 46 anos, tornou-se um rosto familiar na televisão, com forte defesa do presidente americano. Nascido em Londres de pais húngaros, obteve cidadania americana nos últimos anos.
Assistente adjunto do presidente, foi acusado de vínculos com grupos de extrema-direita, e seu conhecimento sobre a luta contra o terrorismo foi questionado repetidamente por seus companheiros.
Seu fracasso para ganhar autoridade na área de Segurança lançou dúvidas sobre seu papel na rotina da Casa Branca.
Ele chegou a ser visto entrando em eventos no Salão Oval, não com os membros da equipe do presidente, mas com a imprensa, e tirando fotos dos jornalistas por trás das asas do avião presidencial Air Force One.