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Mais de US$ 8 bilhões do banco central russo são congelados na Suíça

Atualmente, a União Europeia discute se deve investir esse dinheiro e usar os recursos para a reconstrução da Ucrânia

As transações relacionadas à gestão das reservas e ativos do banco central russo estão proibidas desde 25 de março de 2022 (Contributor/Getty Images)

As transações relacionadas à gestão das reservas e ativos do banco central russo estão proibidas desde 25 de março de 2022 (Contributor/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 10 de maio de 2023 às 16h21.

Última atualização em 10 de maio de 2023 às 16h32.

Um total de 7,4 bilhões de francos suíços (US$ 8,3 bilhões, R$ 41,5 bilhões na cotação atual) em ativos e reservas do banco central russo foi congelado na Suíça após a invasão da Ucrânia, informou o Ministério da Economia suíço nesta quarta-feira, 10.

As transações relacionadas à gestão das reservas e ativos do banco central russo estão proibidas desde 25 de março de 2022, um mês depois que Moscou lançou sua invasão na Ucrânia.

"Os ativos do banco central da Federação Russa são, portanto, ativos congelados", disse o ministério suíço.

Atualmente, a União Europeia discute se deve investir esse dinheiro e usar os recursos para a reconstrução da Ucrânia.

Recursos bloqueados e conflito na Ucrânia

O ministério enfatizou que esses fundos do banco central devem ser diferenciados dos fundos e ativos congelados na Suíça, no valor de 7,5 bilhões de francos suíços, "de propriedade ou controlados por indivíduos, empresas ou entidades sancionadas".

A Suíça, país tradicionalmente neutro, decidiu quatro dias após a Rússia invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, alinhar-se às sanções da União Europeia contra Moscou, obrigando os bancos a transmitir informações sobre clientes e empresas.

É também o caso dos fundos do banco central russo.

"Os relatórios das reservas e ativos do banco central russo permanecerão obrigatórios e serão feitos trimestralmente", acrescentou o ministério.

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