Mais de 200 pessoas morrem pelo frio na Europa
Metade das mortes aconteceu na Ucrânia, país mais afetado pela queda das temperaturas
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 13h57.
Madri - Mais de 200 pessoas, a metade delas na Ucrânia, morreram em consequência da onda de frio que há sete dias atinge o leste da Europa , e que neste fim de semana aumentará no sul do continente.
Na Ucrânia, a onda de frio polar causou até agora 101 mortes, 38 somente nas últimas 24 horas.
As regiões mais afetadas são da parte ocidental da Ucrânia, junto da fronteira com a Polônia, onde os termômetros mostravam nesta madrugada mínimas de 29 graus abaixo de zero.
O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov, explicou que as rigorosas geadas obrigaram o país a aumentar seu consumo de gás natural e eletricidade.
As necessidades energéticas dispararam em todo o continente. Em vários países do centro da Europa houve problemas na provisão de gás russo, como consequência do forte aumento da demanda.
'Há uma redução da provisão', disse à Agência Efe a empresa austríaca OMV, que fixou essa queda em torno de 30%, já que o aumento do consumo não foi correspondido com um aumento dos envios vindos da Rússia.
A Rússia registrou nesta sexta-feira 26 graus abaixo de zero, a temperatura diurna mais baixa de um inverno que até agora foi incomum.
As autoridades desse país não ofereceram dados sobre mortos desde que o temporal começou há uma semana, mas o vice-ministro da Saúde russo, Maxim Topilin, disse que em todo o mês de janeiro pelo menos 64 pessoas faleceram em decorrência do frio.
A Polônia continua sendo, depois da Ucrânia, o país onde as baixas temperaturas causaram mais estragos, com um total de 37 mortos em uma semana, oito deles apenas durante a última noite.
Novamente, a maior parte das vítimas foram pessoas sem casa, em muitos casos com problemas de alcoolismo, segundo informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.
A expectativa é de que as temperaturas subam ligeiramente a partir de sábado na Polônia, onde esta madrugada o mercúrio caiu até 35 graus abaixo de zero no leste do país e menos 24 graus em Varsóvia.
Na Europa central e nos Balcãs, a onda de frio, também com temperaturas que chegaram até os 30 graus abaixo de zero, provocou a morte de 54 pessoas.
O temporal mantém milhares de pessoas isoladas e continuam os problemas no tráfego ferroviário e por estrada em toda a região. Na Romênia, onde morreram 24 pessoas, centenas de indigentes foram transferidos a centros sociais.
Na Sérvia, aumentou o número de municípios em situação de emergência e mais de 11 mil pessoas continuam isoladas em aldeias de montanhas de difícil acesso.
No sul da Europa, o frio causou estragos na circulação por estrada e ferrovias. Na Itália, o Ministério do Interior recomendou não viajar se não for estritamente necessário nas regiões do centro e sul do país, já que é prevista uma nova onda de frio e neve durante o fim de semana.
A neve inclusive chegou a Roma, onde há dois anos não nevava, e sua presença deve continuar durante as próximas 48 horas.
A Prefeitura de Milão (norte da Itália) informou na quinta-feira da morte por frio de um homem com cerca de 50 anos, enquanto em Insernia (sul) foi encontrado o corpo de um homem no interior de um carro que estava coberto de neve.
Na França, a onda de frio pôs sob alerta 39 departamentos, com temperaturas de até 14 graus abaixo de zero. A onda de frio siberiano e as nevascas aumentaram também na Espanha, onde os termômetros desabaram até os 20,7 graus negativos.
O prognóstico meteorológico aponta que o alerta de frio na Espanha será mantido até o domingo, com temperaturas que não subirão acima dos 5 graus e cairão até 13 abaixo de zero nas regiões mais altas.
Madri - Mais de 200 pessoas, a metade delas na Ucrânia, morreram em consequência da onda de frio que há sete dias atinge o leste da Europa , e que neste fim de semana aumentará no sul do continente.
Na Ucrânia, a onda de frio polar causou até agora 101 mortes, 38 somente nas últimas 24 horas.
As regiões mais afetadas são da parte ocidental da Ucrânia, junto da fronteira com a Polônia, onde os termômetros mostravam nesta madrugada mínimas de 29 graus abaixo de zero.
O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov, explicou que as rigorosas geadas obrigaram o país a aumentar seu consumo de gás natural e eletricidade.
As necessidades energéticas dispararam em todo o continente. Em vários países do centro da Europa houve problemas na provisão de gás russo, como consequência do forte aumento da demanda.
'Há uma redução da provisão', disse à Agência Efe a empresa austríaca OMV, que fixou essa queda em torno de 30%, já que o aumento do consumo não foi correspondido com um aumento dos envios vindos da Rússia.
A Rússia registrou nesta sexta-feira 26 graus abaixo de zero, a temperatura diurna mais baixa de um inverno que até agora foi incomum.
As autoridades desse país não ofereceram dados sobre mortos desde que o temporal começou há uma semana, mas o vice-ministro da Saúde russo, Maxim Topilin, disse que em todo o mês de janeiro pelo menos 64 pessoas faleceram em decorrência do frio.
A Polônia continua sendo, depois da Ucrânia, o país onde as baixas temperaturas causaram mais estragos, com um total de 37 mortos em uma semana, oito deles apenas durante a última noite.
Novamente, a maior parte das vítimas foram pessoas sem casa, em muitos casos com problemas de alcoolismo, segundo informou nesta sexta-feira o Ministério do Interior.
A expectativa é de que as temperaturas subam ligeiramente a partir de sábado na Polônia, onde esta madrugada o mercúrio caiu até 35 graus abaixo de zero no leste do país e menos 24 graus em Varsóvia.
Na Europa central e nos Balcãs, a onda de frio, também com temperaturas que chegaram até os 30 graus abaixo de zero, provocou a morte de 54 pessoas.
O temporal mantém milhares de pessoas isoladas e continuam os problemas no tráfego ferroviário e por estrada em toda a região. Na Romênia, onde morreram 24 pessoas, centenas de indigentes foram transferidos a centros sociais.
Na Sérvia, aumentou o número de municípios em situação de emergência e mais de 11 mil pessoas continuam isoladas em aldeias de montanhas de difícil acesso.
No sul da Europa, o frio causou estragos na circulação por estrada e ferrovias. Na Itália, o Ministério do Interior recomendou não viajar se não for estritamente necessário nas regiões do centro e sul do país, já que é prevista uma nova onda de frio e neve durante o fim de semana.
A neve inclusive chegou a Roma, onde há dois anos não nevava, e sua presença deve continuar durante as próximas 48 horas.
A Prefeitura de Milão (norte da Itália) informou na quinta-feira da morte por frio de um homem com cerca de 50 anos, enquanto em Insernia (sul) foi encontrado o corpo de um homem no interior de um carro que estava coberto de neve.
Na França, a onda de frio pôs sob alerta 39 departamentos, com temperaturas de até 14 graus abaixo de zero. A onda de frio siberiano e as nevascas aumentaram também na Espanha, onde os termômetros desabaram até os 20,7 graus negativos.
O prognóstico meteorológico aponta que o alerta de frio na Espanha será mantido até o domingo, com temperaturas que não subirão acima dos 5 graus e cairão até 13 abaixo de zero nas regiões mais altas.