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Mais de 120 mortos são confirmados em naufrágio sul-coreano

O último balanço oficial de naufrágio na Coreia do Sul indica mais de 120 mortos, além de quase 200 desaparecidos

Socorristas removem o corpo de uma vítima de um barco da guarda costeira: de acordo com o último balanço, 121 pessoas morreram e 181 estão desaparecidas (Jung Yeon-Je/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 14h07.

Jindo - O último balanço oficial do naufrágio do ferry "Sewol", na Coreia do Sul , divulgado nesta terça-feira, indica mais de 120 mortos, além de quase 200 desaparecidos, apesar das operações para recuperar os corpos, realizadas há quase uma semana.

A calma no mar e as melhores condições meteorológicas permitem a aceleração das buscas, mas a visibilidade na água é reduzida. Os mergulhadores trabalham quase às cegas nos labirintos dos corredores e quartos da balsa completamente submersa.

De acordo com o último balanço, 121 pessoas morreram e 181 estão desaparecidas.

A balsa transportava 476 pessoas, em sua maioria jovens estudantes do ensino médio, em direção à ilha turística Jeju (sul), quando afundou, na quarta-feira passada.

Os familiares dos desaparecidos se reuniram nesta terça no porto de Jindo, ilha vizinha ao local da catástrofe, para esperar a chegada de barcos de resgate. Os cadáveres recuperados são desembarcados em intervalos cada vez mais frequentes.

Nos primeiros dias, a lentidão nas buscas causou irritação entre os parentes dos desaparecidos, que chegaram a agredir autoridades.

O capitão e a maioria da tripulação estão entre as 174 pessoas que foram resgatadas.

A única esperança: recuperar os corpos

No entanto, agora a esperança de encontrar sobreviventes é praticamente nula. As famílias apressam os mergulhadores para que recuperem os corpos o mais rápido possível, para evitar que fiquem muito deteriorados.

"Só quero voltar a ver meu filho. Quero segurá-lo em meus braços e dizer adeus. Não suporto a ideia de que esteja nesse lugar frio e sombrio", lamentou o pai de um dos desaparecidos.

Se for confirmado o número de cerca de 300 mortos, o naufrágio do "Sewol" será um dos piores acidentes da história recente da Coreia do Sul. O país, rico e moderno, ficou extremamente comovido pela tragédia.

Outras 300 passageiros morreram em um naufrágio de um ferry na costa ocidental do país em 1993, e a queda do teto de um shopping em 1995 matou 500 pessoas em Seul.

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A calma no mar e as melhores condições meteorológicas permitem a aceleração das buscas, mas a visibilidade na água é reduzida. Os mergulhadores trabalham quase às cegas nos labirintos dos corredores e quartos da balsa completamente submersa.

De acordo com o último balanço, 121 pessoas morreram e 181 estão desaparecidas.

A balsa transportava 476 pessoas, em sua maioria jovens estudantes do ensino médio, em direção à ilha turística Jeju (sul), quando afundou, na quarta-feira passada.

Os familiares dos desaparecidos se reuniram nesta terça no porto de Jindo, ilha vizinha ao local da catástrofe, para esperar a chegada de barcos de resgate. Os cadáveres recuperados são desembarcados em intervalos cada vez mais frequentes.

Nos primeiros dias, a lentidão nas buscas causou irritação entre os parentes dos desaparecidos, que chegaram a agredir autoridades.

O capitão e a maioria da tripulação estão entre as 174 pessoas que foram resgatadas.

A única esperança: recuperar os corpos

No entanto, agora a esperança de encontrar sobreviventes é praticamente nula. As famílias apressam os mergulhadores para que recuperem os corpos o mais rápido possível, para evitar que fiquem muito deteriorados.

"Só quero voltar a ver meu filho. Quero segurá-lo em meus braços e dizer adeus. Não suporto a ideia de que esteja nesse lugar frio e sombrio", lamentou o pai de um dos desaparecidos.

Se for confirmado o número de cerca de 300 mortos, o naufrágio do "Sewol" será um dos piores acidentes da história recente da Coreia do Sul. O país, rico e moderno, ficou extremamente comovido pela tragédia.

Outras 300 passageiros morreram em um naufrágio de um ferry na costa ocidental do país em 1993, e a queda do teto de um shopping em 1995 matou 500 pessoas em Seul.

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