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Mais de 1 milhão de pessoas já fugiram da Líbia

Do total de refugiados, 603 mil eram imigrantes que viviam no país antes de os confrontos começarem

Refugiados vindos da Líbia: imigrantes do Chade foram acusados de serem mercenários (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 13h02.

Genebra - Cerca de 1,2 milhão de pessoas fugiram da Líbia desde fevereiro, quando teve início o conflito armado entre as forças governamentais e os rebeldes, informou nesta sexta-feira a Organização Internacional de Migrações.

Desse total, 603 mil pessoas eram imigrantes que viviam no país africano antes do início do conflito.

A porta-voz da organização, Jemini Pandya, explicou nesta sexta-feira em Genebra que estas pessoas abandonaram a Líbia para "escapar da violência e dos traumas psicológicos que acarreta" e previu que a maior parte delas necessitará de tratamento psicológico a longo prazo.

Segundo Pandya, os traumas associados à violência têm a ver com episódios de "pânico, tristeza, estresse e desorientação", causados pelas mudanças abruptas em sua rotina.

Ela destacou que os 603 mil deslocados que eram imigrantes na Líbia viverão uma situação difícil, porque assumem o risco de abandonar a Líbia, de não poder voltar a seus países de origem e de ter que ficar nos países de passagem ou, no pior dos casos, de ter que voltar à Líbia.

Muitos imigrantes subsaarianos já sofreram maus tratos quando chegaram à Líbia antes do conflito, que foram agravados durante os enfrentamentos pelas acusações contra eles, especialmente os do Chade, que foram acusados de ser mercenários.

Pandya assinalou que a maior parte das pessoas que necessita de atendimento psicológico é formada por mulheres e crianças.

A organização facilitou apoio emocional básico, incluindo as primeiras ajudas psicológicas, para ajudar os imigrantes que chegam às fronteiras com Egito e Tunísia e que querem retornar a seus países de origem como Níger ou Chade.

Desde o início do conflito na Líbia, Níger e Chade viram o retorno de 160 mil emigrantes.

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A porta-voz da organização, Jemini Pandya, explicou nesta sexta-feira em Genebra que estas pessoas abandonaram a Líbia para "escapar da violência e dos traumas psicológicos que acarreta" e previu que a maior parte delas necessitará de tratamento psicológico a longo prazo.

Segundo Pandya, os traumas associados à violência têm a ver com episódios de "pânico, tristeza, estresse e desorientação", causados pelas mudanças abruptas em sua rotina.

Ela destacou que os 603 mil deslocados que eram imigrantes na Líbia viverão uma situação difícil, porque assumem o risco de abandonar a Líbia, de não poder voltar a seus países de origem e de ter que ficar nos países de passagem ou, no pior dos casos, de ter que voltar à Líbia.

Muitos imigrantes subsaarianos já sofreram maus tratos quando chegaram à Líbia antes do conflito, que foram agravados durante os enfrentamentos pelas acusações contra eles, especialmente os do Chade, que foram acusados de ser mercenários.

Pandya assinalou que a maior parte das pessoas que necessita de atendimento psicológico é formada por mulheres e crianças.

A organização facilitou apoio emocional básico, incluindo as primeiras ajudas psicológicas, para ajudar os imigrantes que chegam às fronteiras com Egito e Tunísia e que querem retornar a seus países de origem como Níger ou Chade.

Desde o início do conflito na Líbia, Níger e Chade viram o retorno de 160 mil emigrantes.

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