Mundo

Maioria nos EUA é contra proposta de Trump sobre muçulmanos

De acordo com a pesquisa, 57% dos americanos rejeitam a proposta de fechar temporariamente as fronteiras aos muçulmanos


	Donald Trump: um a cada quatro americanos (25%) aprova a ideia
 (Getty Images)

Donald Trump: um a cada quatro americanos (25%) aprova a ideia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 06h08.

A maioria dos americanos rejeita a proposta de Donald Trump de fechar temporariamente as fronteiras aos muçulmanos, mas quatro de cada dez republicanos aprovam a medida, revela uma pesquisa The Wall Street Journal/NBC News publicada nesta quinta-feira.

De acordo com a pesquisa, 57% dos americanos rejeitam a proposta, lançada na segunda-feira pelo pré-candidato favorito na corrida republicana, de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos.

Mas o levantamento também revela que um a cada quatro americanos (25%) aprova a ideia, e que este índice de apoio chega a 42% entre os eleitores republicanos, contra 36% que rejeitam a medida.

Em torno de dois terços dos americanos têm uma opinião favorável dos muçulmanos, um percentual que se mantém estável desde 2002, segundo a NBC. Entre os republicanos, a metade tem uma visão negativa dos muçulmanos.

A proposta de Trump provocou uma avalanche de condenações nos Estados Unidos e no mundo.

Um grupo com cerca de 200 pessoas se manifestou nesta quinta-feira, em Nova York, para apoiar a chegada de refugiados sírios e iraquianos aos Estados Unidos.

"Detenham a guerra, não as pessoas", "Solidariedade com os refugiados iraquianos e sírios" - diziam alguns cartazes dos manifestantes reunidos em Colombus Circle, junto ao Central Park.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEmpresáriosPartido Republicano (EUA)

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA