Maioria dos franceses acredita que Strauss-Kahn é vítima de complô
Segundo pesquisa, 57% dos entrevistados acreditam que o diretor do FMI foi alvo de complô, enquanto 32% creem que não
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2011 às 08h32.
Paris - Para 57% dos franceses, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York por acusação de abuso sexual a uma camareira no sábado passado, é vítima de complô, segundo os resultados de uma pesquisa publicada nesta quarta-feira.
Já 32% dos entrevistados nesta segunda-feira sobre a questão responderam, ao contrário, que Strauss-Kahn não é vítima de complô, e 11% não quiseram falar, indicou o instituto CSA, que fez o estudo para três órgãos de imprensa franceses.
Apesar de o escândalo afetar o que aparecia como candidato favorito dos socialistas para as eleições presidenciais francesas do próximo ano, 54% dos entrevistados ainda acreditam na vitória do Partido Socialista (PS) no pleito.
E isso apesar de 29% dos pesquisados acreditarem que o terremoto político gerado pelas acusações ao principal responsável do FMI beneficia na corrida presidencial o atual chefe do Estado e rival dos socialistas, Nicolas Sarkozy.
Para 16% dos entrevistados, o descarte de Strauss-Kahn beneficia a candidata da ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen, e outros 16% o anterior chefe do PS, François Hollande, que ambiciona a candidatura de seu partido para a Presidência da França.
A atual "número 1" do PS, Martine Aubry, seria a beneficiária pelo escândalo com 10%.
De acordo com a pesquisa, se o candidato socialista fosse Hollande, ele conseguiria avançar ao segundo turno em primeira posição com 23% dos votos, na frente de Sarkozy (22%), com quem disputaria a chefia do Estado.
Se a candidata fosse Aubry, ela e Sarkozy passariam ao segundo turno com 23% dos votos cada um. E também neste caso, ficaria fora da batalha Le Pen.
O PS celebrou nesta terça-feira uma reunião de urgência com os dirigentes para passar uma imagem de unidade e garantir que mantém o programa das primárias do partido.
Além do relato dos fatos sobre a situação processual do diretor-gerente do FMI, o tratamento judicial que recebe pelas peculiaridades dos Estados Unidos é o alvo do interesse especial da imprensa francesa, em debate em particular pelas imagens de Strauss-Kahn algemado, consideradas por muitos uma condenação de fato dada sua posição.
Por trás dos debates está o fato de a legislação francesa a respeito da presunção de inocência impedir em termos gerais as imagens dos processos judiciais - autorizadas, no entanto, as caricaturas - e proíbe as dos algemados.
Paris - Para 57% dos franceses, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, preso em Nova York por acusação de abuso sexual a uma camareira no sábado passado, é vítima de complô, segundo os resultados de uma pesquisa publicada nesta quarta-feira.
Já 32% dos entrevistados nesta segunda-feira sobre a questão responderam, ao contrário, que Strauss-Kahn não é vítima de complô, e 11% não quiseram falar, indicou o instituto CSA, que fez o estudo para três órgãos de imprensa franceses.
Apesar de o escândalo afetar o que aparecia como candidato favorito dos socialistas para as eleições presidenciais francesas do próximo ano, 54% dos entrevistados ainda acreditam na vitória do Partido Socialista (PS) no pleito.
E isso apesar de 29% dos pesquisados acreditarem que o terremoto político gerado pelas acusações ao principal responsável do FMI beneficia na corrida presidencial o atual chefe do Estado e rival dos socialistas, Nicolas Sarkozy.
Para 16% dos entrevistados, o descarte de Strauss-Kahn beneficia a candidata da ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen, e outros 16% o anterior chefe do PS, François Hollande, que ambiciona a candidatura de seu partido para a Presidência da França.
A atual "número 1" do PS, Martine Aubry, seria a beneficiária pelo escândalo com 10%.
De acordo com a pesquisa, se o candidato socialista fosse Hollande, ele conseguiria avançar ao segundo turno em primeira posição com 23% dos votos, na frente de Sarkozy (22%), com quem disputaria a chefia do Estado.
Se a candidata fosse Aubry, ela e Sarkozy passariam ao segundo turno com 23% dos votos cada um. E também neste caso, ficaria fora da batalha Le Pen.
O PS celebrou nesta terça-feira uma reunião de urgência com os dirigentes para passar uma imagem de unidade e garantir que mantém o programa das primárias do partido.
Além do relato dos fatos sobre a situação processual do diretor-gerente do FMI, o tratamento judicial que recebe pelas peculiaridades dos Estados Unidos é o alvo do interesse especial da imprensa francesa, em debate em particular pelas imagens de Strauss-Kahn algemado, consideradas por muitos uma condenação de fato dada sua posição.
Por trás dos debates está o fato de a legislação francesa a respeito da presunção de inocência impedir em termos gerais as imagens dos processos judiciais - autorizadas, no entanto, as caricaturas - e proíbe as dos algemados.