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Maioria dos americanos apoia fim do embargo a Cuba

De acordo com a pesquisa, 55% dos 1.022 adultos entrevistados são favoráveis ao fim do embargo, e 27% são contra


	EUA e Cuba: de acordo com a pesquisa, 55% dos 1.022 adultos entrevistados são favoráveis ao fim do embargo, e 27% são contra
 (Alexandre Meneghini / Reuters)

EUA e Cuba: de acordo com a pesquisa, 55% dos 1.022 adultos entrevistados são favoráveis ao fim do embargo, e 27% são contra (Alexandre Meneghini / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 13h30.

Washington - A maioria dos americanos apoia o fim do embargo à Cuba, como mostrou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira nos Estados Unidos, que coincide com a visita do presidente Barack Obama à ilha.

De acordo com a pesquisa, publicada pela emissora "CBS" e pelo jornal "New York Times", 55% dos 1.022 adultos entrevistados são favoráveis ao fim do embargo, e 27% são contra.

O percentual de pessoas a favor do levantamento do embargo aumentou um ponto em relação à uma pesquisa semelhante feita em julho de 2015, e o de contrários também subiu 1%.

Além disso, 58% apoiam o restabelecimento de relações diplomáticas entre EUA e Cuba, e 25% são contrários, segundo a pesquisa, elaborada entre os dias 11 e 15 de março. A margem de erro é de 3%.

Outro dado que o estudo mostra é que 52% aprovam como Obama tem conduzido as relações com Cuba, desde o anúncio, em dezembro de 2014, do presidente americano junto com o presidente cubano, Raúl Castro, do degelo bilateral.

Esse número representa um aumento de oito pontos percentuais em comparação com uma pesquisa semelhante feita em dezembro de 2014.

Atualmente, 30% discordam da gestão das relações com Cuba do presidente, seis pontos a menos que no estudo de 2014.

Obama, que chegou ontem à Cuba para uma visita oficial de três dias, é o primeiro presidente dos Estados Unidos no cargo que visita a ilha em quase 90 anos.

Os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba em 1960 e impuseram um embargo comercial após a decisão do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, de decretar a nacionalização das empresas americanas na ilha sem indenização.

Embora Obama tenha tomado medidas para promover as relações bilaterais, o fim do embargo depende do Congresso americano, atualmente controlado pela oposição republicana, que é taxativamente contra aprovar o levantamento das restrições.

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