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Maioria de jovens latinos empregados estão na informalidade

Praticamente 55% do total de jovens empregados na América Latina trabalham informalmente, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho

Jovens reunidos: seis em cada dez postos de trabalho para jovens estão na informalidade (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 19h30.

Lima - Pelo menos 27 milhões de jovens entre 15 e 24 anos trabalham informalmente na América Latina e no Caribe, o que representa 55% do total de jovens ocupados na região, segundo o relatório "Formalizando a informalidade juvenil", que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou nesta quarta-feira em Lima.

A diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, destacou à Agência EFE que seis em cada dez postos de trabalho para jovens estão na informalidade, e isso constitui "uma preocupação maior ao desemprego juvenil porque afeta diretamente a qualidade e as condições do trabalho".

Tinoco apresentou as principais conclusões do estudo junto à diretora do escritório da OIT para os países andinos, Carmen Moreno, e o especialista regional da OIT em emprego juvenil, Guillermo Dema.

Entre os países com as maiores taxas de emprego juvenil informal estão Peru, Paraguai, Guatemala, El Salvador e Honduras, com percentuais que variam entre 70% e 80% dos jovens que trabalham.

As taxas mais baixas estão na Costa Rica e no Uruguai, onde a informalidade do emprego juvenil é de 30% e 33%, respectivamente.

O relatório também destacou que 91,8% dos trabalhadores domésticos com idades entre 15 e 24 anos estão em condições de informalidade, e 86,4% dos jovens que trabalham independentes também exercem sua profissão de maneira irregular.

O estudo assinalou ainda que, entre as microempresas que possuem entre um e dez trabalhadores, a taxa de informalidade juvenil é de 72,1%, mas este número cai para 22,6% quando a empresa supera a dezena de empregados.

O estudo da OIT considera trabalho informal quando o empregado não possui contrato de trabalho de acordo com a legislação , não está registrado na seguridade social nem em um sistema de previdência, entre outros benefícios sociais, explicaram os representantes do organismo internacional.

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Lima - Pelo menos 27 milhões de jovens entre 15 e 24 anos trabalham informalmente na América Latina e no Caribe, o que representa 55% do total de jovens ocupados na região, segundo o relatório "Formalizando a informalidade juvenil", que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou nesta quarta-feira em Lima.

A diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, destacou à Agência EFE que seis em cada dez postos de trabalho para jovens estão na informalidade, e isso constitui "uma preocupação maior ao desemprego juvenil porque afeta diretamente a qualidade e as condições do trabalho".

Tinoco apresentou as principais conclusões do estudo junto à diretora do escritório da OIT para os países andinos, Carmen Moreno, e o especialista regional da OIT em emprego juvenil, Guillermo Dema.

Entre os países com as maiores taxas de emprego juvenil informal estão Peru, Paraguai, Guatemala, El Salvador e Honduras, com percentuais que variam entre 70% e 80% dos jovens que trabalham.

As taxas mais baixas estão na Costa Rica e no Uruguai, onde a informalidade do emprego juvenil é de 30% e 33%, respectivamente.

O relatório também destacou que 91,8% dos trabalhadores domésticos com idades entre 15 e 24 anos estão em condições de informalidade, e 86,4% dos jovens que trabalham independentes também exercem sua profissão de maneira irregular.

O estudo assinalou ainda que, entre as microempresas que possuem entre um e dez trabalhadores, a taxa de informalidade juvenil é de 72,1%, mas este número cai para 22,6% quando a empresa supera a dezena de empregados.

O estudo da OIT considera trabalho informal quando o empregado não possui contrato de trabalho de acordo com a legislação , não está registrado na seguridade social nem em um sistema de previdência, entre outros benefícios sociais, explicaram os representantes do organismo internacional.

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