Maior horta comunitária de Nova York é inaugurada
Ervas, tomates, morangos e couve estão entre os alimentos orgânicos cultivados na área do distrito de Brooklin que, antes, era mal aproveitada
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 09h40.
São Paulo - Uma horta de 4 mil m² foi inaugurada no bairro Red Hook, em Nova York , na última semana. Mais cinco iniciativas como esta estão previstas pelo Plano de Ação de Combate à Obesidade da prefeitura da cidade, que conta com parcerias da comunidade local e de ONGs.
A ‘fazenda urbana’ fica na maior habitação pública do distrito de Brooklin e, além de oferecer alimentação de boa qualidade aos moradores, terá centro educativo para crianças e empregos para 34 jovens, que serão responsáveis pela manutenção e venda da produção.
Assim, o programa tira jovens e crianças das ruas, inserindo-os na sociedade por meio de educação ambiental, melhor qualidade de vida, engajamento comunitário e profissionalização, o que pode gerar futuros líderes de economia sustentável.
Ervas, tomates, morangos e couve estão entre os alimentos orgânicos cultivados nessa área que, antes, era mal aproveitada. Essa prática não é novidade na cidade – que possui outras 650 hortas comunitárias – mas a de Red Hook é a maior de Nova York.
Dados da prefeitura apontam que 34% dos adultos estão acima do peso, enquanto 22% são, efetivamente, obesos. As crianças também não escapam da tendência: uma em cada cinco pode ser considerada obesa. Segundo a responsável pela saúde da cidade, Linda I. Gibbs, o aumento da obesidade está diretamente ligado à pobreza. As pessoas com menos poder aquisitivo optam por alimentação industrializada e não priorizam a dieta saudável rica em frutas, verduras e legumes.
O incentivo a agricultura urbana é uma das 26 iniciativas previstas no Plano de Ação de Combate à Obesidade do prefeito, Michael Bloomberg, que inclui expandir alimentação de qualidade às escolas públicas e destaca entre seus objetivos:
- a redução da obesidade;
- a diminuição da desigualdade entre os bairros;
- a melhoria da saúde pública e
- a criação de estratégias para diminuir a perda de produtividade e o gasto com tratamentos de doenças.
Bloomberg já tomou outras medidas de impacto para tentar diminuir o consumo de refrigerantes, banir cigarros em parques públicos e encorajar o uso de bicicletas. Recentemente suas atenções estão voltadas para a implementação da compostagem em Nova York, na qual acredita. Especialistas garantem que o método é inviável na capital, devido à verticalidade e à superpopulação.
As experiências de cidades americanas como São Francisco e Seattle, que já utilizam o método para descartar resíduos de maneira sustentável, animam o prefeito.
Experimentos recentes, realizados com 3,5 mil famílias em Westerleight, no distrito de Staten Island em Nova York, mostrou alto índice de adeptos. Por isso, a prefeitura está trabalhando na para ampliar a coleta de restos de comida, reduzindo, assim, cerca de 10% do desperdício ou 100 mil toneladas.
Inicialmente, a adesão deve ser voluntária, mas poderá se tornar obrigatória de acordo com o resultado, como acontece com a reciclagem de plástico, papel e metal: desde 1989, quem não participa paga multa.
Além de incentivar a fertilização natural do solo na cidade, a adoção dessa prática ajudará a incrementar a transformação dos resíduos orgânicos em biogás e, posteriormente, em energia elétrica. O que é muito bem vindo já que atualmente, Nova York gasta cerca de 100 milhões de dólares por ano para descartar resíduos residenciais, normalmente levados para terras em Ohio, Pensilvânia e Carolina do Sul.
Tomara que os projetos de Bloomberg tenham continuidade com seu sucessor: os experimentos terminam no final do ano, assim como seu mandato.
São Paulo - Uma horta de 4 mil m² foi inaugurada no bairro Red Hook, em Nova York , na última semana. Mais cinco iniciativas como esta estão previstas pelo Plano de Ação de Combate à Obesidade da prefeitura da cidade, que conta com parcerias da comunidade local e de ONGs.
A ‘fazenda urbana’ fica na maior habitação pública do distrito de Brooklin e, além de oferecer alimentação de boa qualidade aos moradores, terá centro educativo para crianças e empregos para 34 jovens, que serão responsáveis pela manutenção e venda da produção.
Assim, o programa tira jovens e crianças das ruas, inserindo-os na sociedade por meio de educação ambiental, melhor qualidade de vida, engajamento comunitário e profissionalização, o que pode gerar futuros líderes de economia sustentável.
Ervas, tomates, morangos e couve estão entre os alimentos orgânicos cultivados nessa área que, antes, era mal aproveitada. Essa prática não é novidade na cidade – que possui outras 650 hortas comunitárias – mas a de Red Hook é a maior de Nova York.
Dados da prefeitura apontam que 34% dos adultos estão acima do peso, enquanto 22% são, efetivamente, obesos. As crianças também não escapam da tendência: uma em cada cinco pode ser considerada obesa. Segundo a responsável pela saúde da cidade, Linda I. Gibbs, o aumento da obesidade está diretamente ligado à pobreza. As pessoas com menos poder aquisitivo optam por alimentação industrializada e não priorizam a dieta saudável rica em frutas, verduras e legumes.
O incentivo a agricultura urbana é uma das 26 iniciativas previstas no Plano de Ação de Combate à Obesidade do prefeito, Michael Bloomberg, que inclui expandir alimentação de qualidade às escolas públicas e destaca entre seus objetivos:
- a redução da obesidade;
- a diminuição da desigualdade entre os bairros;
- a melhoria da saúde pública e
- a criação de estratégias para diminuir a perda de produtividade e o gasto com tratamentos de doenças.
Bloomberg já tomou outras medidas de impacto para tentar diminuir o consumo de refrigerantes, banir cigarros em parques públicos e encorajar o uso de bicicletas. Recentemente suas atenções estão voltadas para a implementação da compostagem em Nova York, na qual acredita. Especialistas garantem que o método é inviável na capital, devido à verticalidade e à superpopulação.
As experiências de cidades americanas como São Francisco e Seattle, que já utilizam o método para descartar resíduos de maneira sustentável, animam o prefeito.
Experimentos recentes, realizados com 3,5 mil famílias em Westerleight, no distrito de Staten Island em Nova York, mostrou alto índice de adeptos. Por isso, a prefeitura está trabalhando na para ampliar a coleta de restos de comida, reduzindo, assim, cerca de 10% do desperdício ou 100 mil toneladas.
Inicialmente, a adesão deve ser voluntária, mas poderá se tornar obrigatória de acordo com o resultado, como acontece com a reciclagem de plástico, papel e metal: desde 1989, quem não participa paga multa.
Além de incentivar a fertilização natural do solo na cidade, a adoção dessa prática ajudará a incrementar a transformação dos resíduos orgânicos em biogás e, posteriormente, em energia elétrica. O que é muito bem vindo já que atualmente, Nova York gasta cerca de 100 milhões de dólares por ano para descartar resíduos residenciais, normalmente levados para terras em Ohio, Pensilvânia e Carolina do Sul.
Tomara que os projetos de Bloomberg tenham continuidade com seu sucessor: os experimentos terminam no final do ano, assim como seu mandato.