Magoado, Vaccarezza deixa liderança do governo
Deputado formalizou sua saída e não escondeu a mágoa com o Palácio do Planalto
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 13h32.
Brasília - Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff discursava no Senado em homenagem ao Dia da Mulher, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) formalizava sua saída da liderança do governo . Em um encontro com jornalistas e sem esconder a mágoa com o Palácio do Planalto, Vaccarezza contou que teve uma conversa com a presidente Dilma Roussef ontem no início da noite e hoje pela manhã. Na ocasião, a presidente explicou que quer fazer rodízio nas lideranças do governo na Câmara e no Senado.
Vaccarezza disse não saber quem será seu substituto. Mas anteviu que sua troca poderá ocasionar "algum estremecimento" na base aliada diante de votações importantes, como o Código Florestal, a Lei da Copa e os royalties do petróleo. "Acho que pode ter algum estremecimento hoje, amanhã, porque os líderes têm uma relação forte comigo", afirmou o ex-líder, ao lembrar que tem bom trânsito e amizade com todos os líderes aliados e de oposição.
Dizendo que encarou com "naturalidade" sua saída da liderança do governo, Vaccarezza confessou ter sido pego de surpresa ontem diante das informações da imprensa de que a presidente Dilma iria substituí-lo. Mas disse saber que iria deixar a liderança, quando Giles Azevedo, chefe de gabinete de Dilma, telefonou para convidá-lo a ir ao Planalto no final da tarde de ontem. Vacarezza reclamou ainda do vazamento da informação para a imprensa, antes dele ser avisado. "Não acho que essa foi uma boa conduta das pessoas que sabiam", afirmou.
Brasília - Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff discursava no Senado em homenagem ao Dia da Mulher, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) formalizava sua saída da liderança do governo . Em um encontro com jornalistas e sem esconder a mágoa com o Palácio do Planalto, Vaccarezza contou que teve uma conversa com a presidente Dilma Roussef ontem no início da noite e hoje pela manhã. Na ocasião, a presidente explicou que quer fazer rodízio nas lideranças do governo na Câmara e no Senado.
Vaccarezza disse não saber quem será seu substituto. Mas anteviu que sua troca poderá ocasionar "algum estremecimento" na base aliada diante de votações importantes, como o Código Florestal, a Lei da Copa e os royalties do petróleo. "Acho que pode ter algum estremecimento hoje, amanhã, porque os líderes têm uma relação forte comigo", afirmou o ex-líder, ao lembrar que tem bom trânsito e amizade com todos os líderes aliados e de oposição.
Dizendo que encarou com "naturalidade" sua saída da liderança do governo, Vaccarezza confessou ter sido pego de surpresa ontem diante das informações da imprensa de que a presidente Dilma iria substituí-lo. Mas disse saber que iria deixar a liderança, quando Giles Azevedo, chefe de gabinete de Dilma, telefonou para convidá-lo a ir ao Planalto no final da tarde de ontem. Vacarezza reclamou ainda do vazamento da informação para a imprensa, antes dele ser avisado. "Não acho que essa foi uma boa conduta das pessoas que sabiam", afirmou.