Maduro vai querer legitimar seu poder por meio da eleição
De acordo com o especialista Pedro Cláudio Cunca, as últimas semanas de doença de Chávez serviram para que Maduro se consolidasse como a principal liderança dentro do regime
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 14h03.
Rio de Janeiro – O presidente em exercício da Venezuela, Nicolás Maduro, que assumiu o comando do país durante o período em que Hugo Chávez fez tratamento de combate ao câncer, deverá buscar legitimidade por meio da eleição, avalia o professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Pedro Cláudio Cunca.
Segundo ele, Maduro tem interesse pela eleição presidencial, que deverá ocorrer nos próximos 30 dias, porque suas chances de vencer são maiores do que as da oposição. “É pouco provável que ele não busque essa eleição de legitimação, para mostrar ao mundo a força do chavismo e para consolidar a liderança dele de fora para dentro. Ele não será apenas o sucessor por dentro do aparelho. Vai ter o teste das urnas e ele vai querer esse teste. Ao contrário do que se supõe, há muito tempo, o chavismo é bom de voto”, ressaltou o especialista.
De acordo com o especialista, as últimas semanas de doença de Chávez serviram para que Maduro se consolidasse como a principal liderança dentro do regime. Essa posição ficará clara durante as cerimônias de velório e enterro do ex-presidente, quando Maduro aparecerá para o mundo como legítimo sucessor de Chávez. “Já no enterro, vamos visualizar possibilidade de encontros, contatos que vão também trazer esse reconhecimento de fora para dentro.”
Rio de Janeiro – O presidente em exercício da Venezuela, Nicolás Maduro, que assumiu o comando do país durante o período em que Hugo Chávez fez tratamento de combate ao câncer, deverá buscar legitimidade por meio da eleição, avalia o professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Pedro Cláudio Cunca.
Segundo ele, Maduro tem interesse pela eleição presidencial, que deverá ocorrer nos próximos 30 dias, porque suas chances de vencer são maiores do que as da oposição. “É pouco provável que ele não busque essa eleição de legitimação, para mostrar ao mundo a força do chavismo e para consolidar a liderança dele de fora para dentro. Ele não será apenas o sucessor por dentro do aparelho. Vai ter o teste das urnas e ele vai querer esse teste. Ao contrário do que se supõe, há muito tempo, o chavismo é bom de voto”, ressaltou o especialista.
De acordo com o especialista, as últimas semanas de doença de Chávez serviram para que Maduro se consolidasse como a principal liderança dentro do regime. Essa posição ficará clara durante as cerimônias de velório e enterro do ex-presidente, quando Maduro aparecerá para o mundo como legítimo sucessor de Chávez. “Já no enterro, vamos visualizar possibilidade de encontros, contatos que vão também trazer esse reconhecimento de fora para dentro.”