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Maduro quer elevar a um milhão número de membros da milícia

Milícia Nacional Bolivariana da Venezuela tem papel decisivo no fortalecimento do conceito militar de defesa, segundo o presidente venezuelano

Maduro: "Andam em um complô, em uma conspiração de golpista de sempre, cada vez que podem enfiar a faca da traição" (Miraflores Palace/Reuters)
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AFP

Publicado em 13 de abril de 2018 às 20h33.

O governo venezuelano planeja elevar a um milhão o número de membros de um corpo civil armado, que atualmente conta com 400 mil membros, anunciou nesta sexta-feira (13) o presidente Nicolás Maduro .

"Chegamos a quase 400 mil homens e mulheres milicianos. Se realmente queremos garantir a paz, proponho que em um ano possamos expandir as forças das milícias a um milhão de homens em mulheres uniformizados e armados", disse Maduro durante uma parada militar.

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Criada em 2009 como um apoio à Força Armada, a milícia tem "um papel decisivo no fortalecimento do conceito militar de defesa", declarou Maduro durante a cerimônia de comemoração dos 16 anos do retorno ao poder de Hugo Chavez (1999-2013), após um breve golpe de estado.

"Jamais tínhamos visto um aposentado de 70 anos com um fuzil na mão, revolução cívico-militar para sempre!" - exclamou o presidente no complexo militar de Forte Tiuna, em Caracas, para cerca de 9.500 soldados e civis armados.

O presidente reiterou as acusações contra a oposição de planejar sua derrubada e incentivar a intervenção militar, pelo qual convocou os militares a reforçar ações de defesa.

"Andam em um complô, em uma conspiração de golpista de sempre, cada vez que podem enfiar a faca da traição", lançou, ao criticar a "oligarquia".

A Força Armada, com 365 mil homens e armamento de origem chinesa e russa, e grande poder político e econômico, é a base do governante socialista, cuja gestão é rejeitada, segundo a empresa Datanálisis, por 80% dos venezuelanos.

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