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Maduro pediu a Joe Biden respeito à Venezuela durante posse

O líder venezuelano assegurou que o encontro com Biden foi "cordial" e aconteceu em "um ambiente de respeito"

Dilma Rousseff durante encontro com Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 11h56.

Brasília - O chefe de Estado da Venezuela , Nicolás Maduro, afirmou nesta sexta-feira que pediu ao vice-presidente de EUA, Joe Biden, que "respeite" seu país em um breve encontro na quinta-feira durante a cerimônia de posse do governante Dilma Rousseff .

O líder venezuelano assegurou que o encontro com Biden foi "cordial" e aconteceu em "um ambiente de respeito" que, segundo ele, "sempre" deveria prevalecer.

"Pedimos aos Estados Unidos, disse a Biden e dissemos aos Estados Unidos mil vezes, em público e em privado, que queremos relações de respeito, mais nada", manifestou Maduro em declarações a jornalistas após manter uma reunião bilateral com Dilma.

O encontro entre Biden e Maduro ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente do Uruguai, José Mujica, durante as saudações das autoridades estrangeiras à presidente brasileira.

Maduro também se referiu às sanções que os Estados Unidos aplicaram a um grupo de altos funcionários venezuelanos acusados pelo país de violar direitos humanos na repressão da onda de protestos antigovernamentais que a Venezuela viveu nos primeiros meses de 2014 e que deixaram mais de 40 mortos.

As sanções fazem parte da Lei para a Defesa dos direitos Humanos e Sociedade Civil da Venezuela, sancionada pelo presidente Barack Obama em dezembro, que prevê o congelamento de ativos e a proibição para emitir vistos a um grupo de funcionários venezuelanos.

Maduro qualificou essas sanções como "um passo em falso" e assegurou que a Venezuela tratará, durante as futuras cúpulas da Comunidade de Países da América Latina e do Caribe (Celac) e das Américas, que os Estados Unidos seja deixado para atrás.

Além disso, o presidente venezuelano agradeceu Dilma pela "solidariedade" que o Brasil mostrou ao condenar as sanções em conjunto com a União de Nações Sul-americanas (Unasul), através de um comunicado emitido na quinta-feira pelo organismo regional. EFE

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Brasília - O chefe de Estado da Venezuela , Nicolás Maduro, afirmou nesta sexta-feira que pediu ao vice-presidente de EUA, Joe Biden, que "respeite" seu país em um breve encontro na quinta-feira durante a cerimônia de posse do governante Dilma Rousseff .

O líder venezuelano assegurou que o encontro com Biden foi "cordial" e aconteceu em "um ambiente de respeito" que, segundo ele, "sempre" deveria prevalecer.

"Pedimos aos Estados Unidos, disse a Biden e dissemos aos Estados Unidos mil vezes, em público e em privado, que queremos relações de respeito, mais nada", manifestou Maduro em declarações a jornalistas após manter uma reunião bilateral com Dilma.

O encontro entre Biden e Maduro ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente do Uruguai, José Mujica, durante as saudações das autoridades estrangeiras à presidente brasileira.

Maduro também se referiu às sanções que os Estados Unidos aplicaram a um grupo de altos funcionários venezuelanos acusados pelo país de violar direitos humanos na repressão da onda de protestos antigovernamentais que a Venezuela viveu nos primeiros meses de 2014 e que deixaram mais de 40 mortos.

As sanções fazem parte da Lei para a Defesa dos direitos Humanos e Sociedade Civil da Venezuela, sancionada pelo presidente Barack Obama em dezembro, que prevê o congelamento de ativos e a proibição para emitir vistos a um grupo de funcionários venezuelanos.

Maduro qualificou essas sanções como "um passo em falso" e assegurou que a Venezuela tratará, durante as futuras cúpulas da Comunidade de Países da América Latina e do Caribe (Celac) e das Américas, que os Estados Unidos seja deixado para atrás.

Além disso, o presidente venezuelano agradeceu Dilma pela "solidariedade" que o Brasil mostrou ao condenar as sanções em conjunto com a União de Nações Sul-americanas (Unasul), através de um comunicado emitido na quinta-feira pelo organismo regional. EFE

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