Vice-presidente diz ser leal a Chávez "além" da vida
Essa foi a primeira reação de Nicolás Maduro após ser apontado herdeiro político do chefe de Estado da Venezuela
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 08h29.
Caracas - O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou esta segunda-feira sua lealdade "além" da vida ao presidente Hugo Chávez , na primeira reação após ser apontado herdeiro político do chefe de Estado, que chegou a Cuba para se submeter a uma nova cirurgia contra o câncer.
"Até além desta vida vamos ser leais a Hugo Chávez", disse Maduro ao se unir em um ato a Elías Jaua, candidato da situação ao governo do estado Miranda (norte) para as eleições estaduais de domingo, transmitido pelo canal oficial VTV.
Maduro, de 50 anos, acompanhou Chávez na madrugada desta segunda-feira, ao abordar um avião que o levou a Havana, onde se submeterá nos próximos dias à quarta operação contra um câncer diagnosticado em 2011.
No sábado, o presidente anunciou que a intervenção era "absolutamente imprescindível" devido ao aparecimento de células malignas na mesma área onde está o câncer.
Neste ato, apontou Maduro a assumir a presidência interina e ser candidato da situação às eleições que deverão ser convocadas em 30 dias, caso Chávez fique "incapacitado" de governar após a cirurgia.
O vice-presidente já tinha apoiado os candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, governista), uma atitude que Chávez costuma adotar, mas esta foi a primeira vez após a nomeação do presidente.
"Chávez tem um povo, tem a nós e nos terá sempre nesta batalha de vitória em vitória com nossa lealdade", disse Maduro, visivelmente emocionado, chegando a ficar sem voz em alguns momentos.
"Vamos superar com coragem, com amor, com oração esta circunstância que estamos vivendo", acrescentou.
"Viva Nicolás", gritou uma mulher entre os presentes.
O governo trata com absoluto sigilo os detalhes do câncer de Chávez, cuja localização se desconhece e cujo tratamento vem fazendo quase exclusivamente em Havana, afastado dos meios de comunicação.
O presidente, de 58 anos e 14 à frente do país com as maiores reservas mundiais de petróleo, não antecipou nenhuma data para seu retorno. Em 10 de janeiro, deve reassumir o cargo após sua reeleição, em outubro.
Caracas - O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou esta segunda-feira sua lealdade "além" da vida ao presidente Hugo Chávez , na primeira reação após ser apontado herdeiro político do chefe de Estado, que chegou a Cuba para se submeter a uma nova cirurgia contra o câncer.
"Até além desta vida vamos ser leais a Hugo Chávez", disse Maduro ao se unir em um ato a Elías Jaua, candidato da situação ao governo do estado Miranda (norte) para as eleições estaduais de domingo, transmitido pelo canal oficial VTV.
Maduro, de 50 anos, acompanhou Chávez na madrugada desta segunda-feira, ao abordar um avião que o levou a Havana, onde se submeterá nos próximos dias à quarta operação contra um câncer diagnosticado em 2011.
No sábado, o presidente anunciou que a intervenção era "absolutamente imprescindível" devido ao aparecimento de células malignas na mesma área onde está o câncer.
Neste ato, apontou Maduro a assumir a presidência interina e ser candidato da situação às eleições que deverão ser convocadas em 30 dias, caso Chávez fique "incapacitado" de governar após a cirurgia.
O vice-presidente já tinha apoiado os candidatos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, governista), uma atitude que Chávez costuma adotar, mas esta foi a primeira vez após a nomeação do presidente.
"Chávez tem um povo, tem a nós e nos terá sempre nesta batalha de vitória em vitória com nossa lealdade", disse Maduro, visivelmente emocionado, chegando a ficar sem voz em alguns momentos.
"Vamos superar com coragem, com amor, com oração esta circunstância que estamos vivendo", acrescentou.
"Viva Nicolás", gritou uma mulher entre os presentes.
O governo trata com absoluto sigilo os detalhes do câncer de Chávez, cuja localização se desconhece e cujo tratamento vem fazendo quase exclusivamente em Havana, afastado dos meios de comunicação.
O presidente, de 58 anos e 14 à frente do país com as maiores reservas mundiais de petróleo, não antecipou nenhuma data para seu retorno. Em 10 de janeiro, deve reassumir o cargo após sua reeleição, em outubro.