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Maduro denuncia golpe contra Dilma que ameaça toda América

O presidente da Venezuela disse que Dilma enfrenta um "golpe de Estado parlamentar" patrocinado pelos Estados Unidos

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: "sem qualquer dúvida isto constitui um golpe de Estado parlamentar contra a legítima presidente do Brasil" (Carlos Garcia/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 20h50.

O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que Dilma Rousseff enfrenta um "golpe de Estado parlamentar" patrocinado pelos Estados Unidos , o que representa uma "ameaça" para toda a região.

"Sem qualquer dúvida isto constitui um golpe de Estado parlamentar contra a legítima presidente do Brasil", disse Maduro para milhares de partidários diante do palácio presidencial de Miraflores, ao cumprir a metade dos seis anos de seu mandato.

Maduro assinalou que este "golpe de Estado" é uma "ameaça para os povos de toda a América e faz parte da ofensiva imperialista norte-americana para acabar com os governos populares e implementar outra vez seu modelo neoliberal repressivo".

"Estão brincando com fogo, com a vontade do povo. Não conseguiram ganhar as eleições contra Lula e nem contra Dilma, e agora querem derrubá-la", afirmou o presidente socialista, ao manifestar sua solidariedade à líder brasileira.

No domingo passado, a Câmara dos Deputados aprovou o andamento do processo de impeachment contra Dilma, que a partir de maio poderá ser afastada da presidência pelo Senado para ser julgada por maquiar as contas públicas com as chamadas "pedaladas fiscais".

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Maduro assinalou que este "golpe de Estado" é uma "ameaça para os povos de toda a América e faz parte da ofensiva imperialista norte-americana para acabar com os governos populares e implementar outra vez seu modelo neoliberal repressivo".

"Estão brincando com fogo, com a vontade do povo. Não conseguiram ganhar as eleições contra Lula e nem contra Dilma, e agora querem derrubá-la", afirmou o presidente socialista, ao manifestar sua solidariedade à líder brasileira.

No domingo passado, a Câmara dos Deputados aprovou o andamento do processo de impeachment contra Dilma, que a partir de maio poderá ser afastada da presidência pelo Senado para ser julgada por maquiar as contas públicas com as chamadas "pedaladas fiscais".

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