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Maduro denuncia assédio da ONU para isolar Venezuela

O Conselho de Direitos Humanos da ONU falou de suas sérias preocupações em relação à "imparcialidade dos juízes e promotores" na Venezuela

Nicolás Maduro: "Hoje a Venezuela enfrenta a manipulação do tema dos direitos humanos para tentar isolar nosso país" (Miraflores Palace/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 13h38.

O presidente venezuelano , Nicolas Maduro, denunciou nesta quinta-feira ante as Nações Unidas uma "assédio permanente da ONU para tentar isolar a Venezuela", depois que o Alto Comissariado dos Direitos Humanos expressou suas preocupações sobre a imparcialidade da justiça naquele país.

"Hoje a Venezuela enfrenta um assédio permanente e a má utilização, a manipulação do tema dos direitos humanos (...) para tentar isolar nosso país", declarou Maduro, ante o Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU falou de suas sérias preocupações em relação à "imparcialidade dos juízes e promotores" na Venezuela, e afirmou que os casos do líder opositor Leopoldo López, preso em fevereiro de 2014, e o da juíza María Lourdes Afiuni, que obteve em 2013 a liberdade condicional três anos e meio depois de ser detida por um caso de suposta corrupção, são "ilustrações evidentes" dessa falta de imparcialidade.

"Um bom número de órgãos de direitos humanos da ONU (...) expressaram sérias preocupações sobre a independência do poder judicial na Venezuela, a imparcialidade dos juízes e promotores e as pressões que enfrentam quando se trata de casos politicamente sensíveis", indicou o Alto Comissário Zeid Ra'ad Al Hussein.

Ele também expressou sua preocupação pela "intimidação, ameaças e ataques a jornalistas, defensores dos direitos humanos e advogados".

Também considerou muito preocupante a declaração de um amplo estado de exceção em 24 municipalidades, o que suspende várias garantias aos direitos humanos.

O estado de exceção, em vigor desde 21 de agosto, é aplicado a várias localidades ao longo da fronteira com a Colômbia, num momento em que os dois países tentam resolver um conflito diplomático em torno e contrabando.

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"Hoje a Venezuela enfrenta um assédio permanente e a má utilização, a manipulação do tema dos direitos humanos (...) para tentar isolar nosso país", declarou Maduro, ante o Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU falou de suas sérias preocupações em relação à "imparcialidade dos juízes e promotores" na Venezuela, e afirmou que os casos do líder opositor Leopoldo López, preso em fevereiro de 2014, e o da juíza María Lourdes Afiuni, que obteve em 2013 a liberdade condicional três anos e meio depois de ser detida por um caso de suposta corrupção, são "ilustrações evidentes" dessa falta de imparcialidade.

"Um bom número de órgãos de direitos humanos da ONU (...) expressaram sérias preocupações sobre a independência do poder judicial na Venezuela, a imparcialidade dos juízes e promotores e as pressões que enfrentam quando se trata de casos politicamente sensíveis", indicou o Alto Comissário Zeid Ra'ad Al Hussein.

Ele também expressou sua preocupação pela "intimidação, ameaças e ataques a jornalistas, defensores dos direitos humanos e advogados".

Também considerou muito preocupante a declaração de um amplo estado de exceção em 24 municipalidades, o que suspende várias garantias aos direitos humanos.

O estado de exceção, em vigor desde 21 de agosto, é aplicado a várias localidades ao longo da fronteira com a Colômbia, num momento em que os dois países tentam resolver um conflito diplomático em torno e contrabando.

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