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Maduro decreta data de eleição como Dia de Lealdade a Chávez

Exótica medida foi imediatamente criticada pelo reitor do Conselho Nacional Eleitoral, que a qualificou de "ato grosseiro de manipulação eleitoral"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 20h25.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , decretou a data das eleições municipais, no próximo dia 8 de dezembro, como "Dia da Lealdade" ao finado presidente Hugo Chávez , revela o Diário Oficial publicado nesta terça-feira.

A exótica medida foi imediatamente criticada pelo reitor do Conselho Nacional Eleitoral, Vicente Díaz, que a qualificou de "ato grosseiro de manipulação eleitoral".

Exatamente no recém criado "Dia da Lealdade a Hugo Chávez e do Amor à Pátria", a Venezuela elegerá prefeitos e vereadores em todo o país.

Durante a tarde, Maduro defendeu o decreto sob o argumento de que o 8 de dezembro marca o primeiro aniversário da última aparição pública de Chávez, antes de viajar a Cuba, onde veio a falecer vítima de um câncer.

"Este ano a data coincide com eleições, vamos votar, e cada um decidirá por sua vontade política (...). Vocês acham que devemos anular este decreto apenas porque há eleições, esquecendo nosso comandante Chávez?! Seria uma fraqueza ceder a esta chantagem de mentes perversas...", disse Maduro.

Vicente Díaz afirmou que o decreto "é um ato de intromissão clara do Poder Executivo com a realização de atos, em todo o país, exatamente quando se realiza a jornada eleitoral. Isto é uma absoluta e inaceitável manipulação" das eleições.

A Mesa da Unidade Democrática, que reúne partidos opositores de distintas correntes e apoiou Henrique Capriles na eleição presidencial de abril, considera a votação para prefeitos e vereadores uma espécie de plebiscito do governo de Maduro.

Díaz é considerado a voz dissonante dentro do Conselho Eleitoral, e o único dos cinco reitores a denunciar os abusos cometidos pelo governo.

Segundo a oposição, o Conselho Eleitoral é parcial e serve ao "chavismo", enquanto o governo considera o órgão "o mais limpo do mundo".

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Exatamente no recém criado "Dia da Lealdade a Hugo Chávez e do Amor à Pátria", a Venezuela elegerá prefeitos e vereadores em todo o país.

Durante a tarde, Maduro defendeu o decreto sob o argumento de que o 8 de dezembro marca o primeiro aniversário da última aparição pública de Chávez, antes de viajar a Cuba, onde veio a falecer vítima de um câncer.

"Este ano a data coincide com eleições, vamos votar, e cada um decidirá por sua vontade política (...). Vocês acham que devemos anular este decreto apenas porque há eleições, esquecendo nosso comandante Chávez?! Seria uma fraqueza ceder a esta chantagem de mentes perversas...", disse Maduro.

Vicente Díaz afirmou que o decreto "é um ato de intromissão clara do Poder Executivo com a realização de atos, em todo o país, exatamente quando se realiza a jornada eleitoral. Isto é uma absoluta e inaceitável manipulação" das eleições.

A Mesa da Unidade Democrática, que reúne partidos opositores de distintas correntes e apoiou Henrique Capriles na eleição presidencial de abril, considera a votação para prefeitos e vereadores uma espécie de plebiscito do governo de Maduro.

Díaz é considerado a voz dissonante dentro do Conselho Eleitoral, e o único dos cinco reitores a denunciar os abusos cometidos pelo governo.

Segundo a oposição, o Conselho Eleitoral é parcial e serve ao "chavismo", enquanto o governo considera o órgão "o mais limpo do mundo".

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