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Maduro convoca "foguetaço" contra "panelaço" da oposição

"Convocamos, a partir de hoje e para todos os dias às oito (20H00), um grande 'foguetaço' do povo em todo o país, o povo nas ruas", disse Maduro


	"Todo o povo para que vejam o que é o estrondo popular nas ruas", destacou o presidente, que pediu ainda música e batucada contra a oposição
 (Miraflores Palace/Divulgação)

"Todo o povo para que vejam o que é o estrondo popular nas ruas", destacou o presidente, que pediu ainda música e batucada contra a oposição (Miraflores Palace/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 21h29.

O recém-eleito presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou nesta terça-feira um "foguetaço" contra o "panelaço" previsto pelos seguidores do líder da oposição, Henrique Capriles, para exigir a recontagem total dos votos nas eleições presidenciais de domingo.

"Convocamos, a partir de hoje e para todos os dias às oito (20H00), um grande 'foguetaço' do povo em todo o país, o povo nas ruas", disse Maduro em rede nacional de rádio e TV.

"Todo o povo para que vejam o que é o estrondo popular nas ruas", destacou o presidente, que pediu ainda música e batucada contra a oposição.

"Se eles convocam um panelaço de ódio, de intolerância e de agressão à família, nós convocamos um grande "foguetaço" bolivariano, chavista!" - afirmou Maduro, acrescentando que a ideia partiu de vários dirigentes, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e o chefe de sua campanha eleitoral, Jorge Rodríguez.

Capriles convocou os venezuelanos para realizar na noite desta terça, na quarta e na sexta-feira 'panelaços' para exigir do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a recontagem de 100% dos votos, após as eleições de domingo, vencidas por Maduro por pequena margem.

"Esta noite, às oito, vamos voltar a fazer a onda, faremos novamente o panelaço. Amanhã, de novo, porque é ilegítima a posse (de Maduro) na sexta-feira, quando voltaremos com a 'onda'", conclamou Capriles.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Capriles pediu que os manifestantes protestem sem sair às ruas para evitar confrontos violentos, como os que ocorreram na noite de segunda-feira em várias zonas do país, deixando sete mortos e 61 feridos.

Maduro foi eleito com 50,75% dos votos, contra 48,97% para Capriles.

No domingo, após a divulgação dos resultados, o próprio Maduro propôs uma "auditoria" dos votos.

"Solicito oficialmente ao Conselho Nacional Eleitoral a realização de uma auditoria (...) para que não fique dúvida sobre os resultados eleitorais", disse Maduro a uma multidão de chavistas reunida diante do Palácio Presidencial de Miraflores.

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