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Maduro aceita auditoria de 100% das urnas eleitorais

No entanto, o presidente advertiu que, sejam quais forem os resultados da auditoria, a oposição continuará desconhecendo sua vitória

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 19h22.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , aceitou durante sua cerimônia de posse nesta sexta-feira a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de auditar 100% das urnas de votação das eleições de domingo, que atendeu parcialmente a um pedido do líder opositor Henrique Capriles.

"O Conselho Eleitoral tomou sua decisão e eu, chefe de Estado e de governo, apoio absolutamente o poder eleitoral, que faça o que tenha que tiver que ser feito dentro da lei. Nós lhe damos todo o apoio institucional e político", disse Maduro em seu discurso após jurar como presidente da Assembleia Nacional.

No entanto, o presidente advertiu que, sejam quais forem os resultados da auditoria, a oposição continuará desconhecendo sua vitória.

"Saia o que sair daqui, eles não vão reconhecer (sua derrota), não vão reconhecer", afirmou.

Maduro, sucessor de seu mentor, o falecido líder Hugo Chávez, admitiu seu descontentamento com a decisão do CNE, mas considerou que "é um tema resolvido".

Na quinta, o CNE anunciou a auditoria de 100% depois de ter recebido na véspera uma impugnação de Capriles, que perdeu as eleições com 49% dos votos contra 50,8% de Maduro.

A instituição eleitoral já auditou 54% das urnas, em um procedimento de revisão que geralmente é feito após cada dia de votação na Venezuela, segundo a lei.

Agora, o CNE estenderá a auditoria aos 46% restantes das urnas, por meio de uma amostra de aproximadamente dois terços daquelas que ainda não foram auditadas.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , aceitou durante sua cerimônia de posse nesta sexta-feira a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de auditar 100% das urnas de votação das eleições de domingo, que atendeu parcialmente a um pedido do líder opositor Henrique Capriles.

"O Conselho Eleitoral tomou sua decisão e eu, chefe de Estado e de governo, apoio absolutamente o poder eleitoral, que faça o que tenha que tiver que ser feito dentro da lei. Nós lhe damos todo o apoio institucional e político", disse Maduro em seu discurso após jurar como presidente da Assembleia Nacional.

No entanto, o presidente advertiu que, sejam quais forem os resultados da auditoria, a oposição continuará desconhecendo sua vitória.

"Saia o que sair daqui, eles não vão reconhecer (sua derrota), não vão reconhecer", afirmou.

Maduro, sucessor de seu mentor, o falecido líder Hugo Chávez, admitiu seu descontentamento com a decisão do CNE, mas considerou que "é um tema resolvido".

Na quinta, o CNE anunciou a auditoria de 100% depois de ter recebido na véspera uma impugnação de Capriles, que perdeu as eleições com 49% dos votos contra 50,8% de Maduro.

A instituição eleitoral já auditou 54% das urnas, em um procedimento de revisão que geralmente é feito após cada dia de votação na Venezuela, segundo a lei.

Agora, o CNE estenderá a auditoria aos 46% restantes das urnas, por meio de uma amostra de aproximadamente dois terços daquelas que ainda não foram auditadas.

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