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Macron receberá representantes da oposição venezuelana em Paris

Entre as autoridades que o presidente da França irá receber estão o presidente e o vice-presidente da Assembleia Nacional

Emmanuel Macron: na semana passada, ele qualificou a gestão Maduro como "uma ditadura tentando sobreviver ao custo de um drama humanitário inédito" (Philippe Wojazer/Reuters)

Emmanuel Macron: na semana passada, ele qualificou a gestão Maduro como "uma ditadura tentando sobreviver ao custo de um drama humanitário inédito" (Philippe Wojazer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 12h04.

Paris - O presidente da França, Emmanuel Macron, que na semana passada classificou o regime da Venezuela como uma ditadura, receberá representantes da oposição venezuelana nesta segunda-feira, incluindo o presidente e o vice-presidente da Assembleia Nacional, informou o gabinete de Macron.

A situação venezuelana tem uma ressonância particular na França, onde o partido de extrema-esquerda França Insubmissa, atualmente o grupo opositor mais crítico a Macron, apoia Maduro.

A ativista de direitos humanos Lilian Tintori, esposa do líder opositor venezuelano Leopoldo López, disse no sábado que foi impedida de deixar seu país de avião para ir à França e a outras capitais da União Europeia.

"A ditadura não quer que minha voz seja ouvida no exterior. Mas a turnê segue em frente. @FreddyGuevaraC representará @leopoldolopez e eu", escreveu ela em sua página de Twitter no sábado, fazendo referência ao vice-presidente da Assembleia Nacional, Freddy Guevara.

O presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, também estará lá, segundo o gabinete presidencial francês.

A oposição da Venezuela afirma que o governo socialista do presidente Nicolás Maduro intensificou a repressão de opositores neste ano, enquanto as autoridades dizem estar agindo para impedir conspirações golpistas fomentadas pelos Estados Unidos e outras potências estrangeiras.

Na semana passada Macron qualificou a gestão Maduro como "uma ditadura tentando sobreviver ao custo de um drama humanitário inédito", depois que uma Assembleia Constituinte apoiada pelo governo tomou posse com amplos poderes na Venezuela.

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