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Macron promulga reforma da previdência que eleva idade de aposentadoria e é alvo de protestos

A assinatura de Macron e a publicação no Diário Oficial da República Francesa permitiram que a lei entrasse em vigor

França: Os principais sindicatos da França, que organizaram 12 protestos em todo o país desde janeiro na esperança de derrotar o plano, prometeram continuar lutando até que a lei seja anulada (AFP/AFP)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de abril de 2023 às 12h14.

O plano impopular do presidente francês, Emmanuel Macron, de aumentar a idade de aposentadoria da França de 62 para 64 anos foi promulgado neste sábado, um dia depois que o órgão constitucional do país acatar a validade da reforma.

A assinatura de Macron e a publicação no Diário Oficial da República Francesa permitiram que a lei entrasse em vigor.

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Ontem, o Conselho Constitucional rejeitou algumas partes da legislação previdenciária do governo, mas aprovou a idade mínima de aposentadoria mais alta, que era central para o plano de Macron e foco de protestos de oponentes.

A decisão do conselho de nove membros encerrou meses de debates tumultuados no parlamento. Manifestações espontâneas ocorreram em Paris e em todo o país após a decisão.

Os principais sindicatos da França, que organizaram 12 protestos em todo o país desde janeiro na esperança de derrotar o plano, prometeram continuar lutando até que a lei seja anulada. Eles convocaram outro protesto em massa em 1º de maio, que é o Dia Internacional dos Trabalhadores.

O governo argumenta que exigir que as pessoas trabalhem mais dois anos antes de se qualificar para a aposentadoria é necessário para garantir o funcionamento do sistema de pensões, à medida que a população envelhece. Opositores, no entanto, propuseram aumentar os impostos sobre os ricos ou empregadores e disseram que a mudança ameaçava uma rede de segurança social conquistada a duras penas.

O aumento da idade de aposentadoria deveria ser a medida vitrine do segundo mandato de Macron. Ele foi reeleito há um ano, mas pesquisas de opinião mostram que a popularidade do presidente caiu para o nível mais baixo em quatro anos.

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