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Macron e Valls; recorde da Apple…

Macron não quer Valls? O ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls declarou que quer concorrer ao Parlamento pelo En Marche!, partido fundado pelo presidente recém-eleito Emmanuel Macron. Membro do Partido Socialista e premiê do presidente François Hollande entre 2014 e 2016, Valls afirmou que o Partido Socialista “está morto” — num cenário em que Hollande tem impopularidade […]

VALLS PRÓ-MACRON: ex-primeiro-ministro francês declarou apoio ao presidente eleito / Philippe Wojazer

VALLS PRÓ-MACRON: ex-primeiro-ministro francês declarou apoio ao presidente eleito / Philippe Wojazer

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2017 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h14.

Macron não quer Valls?

O ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls declarou que quer concorrer ao Parlamento pelo En Marche!, partido fundado pelo presidente recém-eleito Emmanuel Macron. Membro do Partido Socialista e premiê do presidente François Hollande entre 2014 e 2016, Valls afirmou que o Partido Socialista “está morto” — num cenário em que Hollande tem impopularidade recorde e o candidato da legenda, Benoit Hamon, obteve menos de 7% dos votos. Tendo prometido se desvincular dos políticos tradicionais, o En Marche! respondeu de forma cautelosa, dizendo que Valls tem “boa chance” de ser aceito, mas que precisa se submeter a uma aplicação formal. As eleições legislativas na França acontecem em 8 e 11 de junho.

Trump e os curdos

O presidente americano, Donald Trump, aprovou um plano para fornecer armamentos aos soldados da milícia curda YPG na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. O YPG é um dos principais grupos que atuam no combate ao Isis e contra o ditador Bashar al-Assad. A ação tem potencial para irritar profundamente a Turquia, que avalia que o YPG está vinculado a terroristas curdos. Ao anunciar a decisão, o Pentágono afirmou que tem “consciência” das implicações para a Turquia e que segue comprometido em “defender a segurança” dos aliados turcos. A Turquia ainda não se pronunciou sobre o caso — o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem um encontro marcado com Trump neste mês em Washington.

Comey fora

O diretor do FBI, James Comey, foi demitido pelo presidente Donald Trump nesta terça-feira, conforme informou o porta-voz da Casa Branca. Comey foi o responsável, em 2016, por reabrir o inquérito sobre o caso do uso do servidor pessoal de e-mail pela democrata Hillary Clinton, a semanas da eleição.

O substituto de Park

O candidato de centro-esquerda Moon Jae-in venceu a eleição presidencial da Coreia do Sul nesta terça-feira e vai ser o sucessor oficial da ex-presidente Park Geun-hye, que sofreu impeachment em março por acusações de corrupção envolvendo a empresa de tecnologia Samsung. Com mais de 80% das urnas apuradas, Jae-in teve 40% dos votos, ante 25% do conservador Hong Joon-pyo. Ele já havia perdido as eleições para Park em 2012. Filho de refugiados da Coreia do Norte, ele é a favor de que os sul-coreanos tenham um papel diplomático maior e mais diálogo nas relações com o país vizinho. Em seu discurso da vitória, disse que o resultado é o pedido do povo por “mudanças”.

Disney: o sucesso de “A Bela e a Fera”

Os lucros da empresa de entretenimento Disney superaram as expectativas dos analistas no primeiro trimestre de 2017 e fecharam em 2,39 bilhões de dólares. O faturamento, por sua vez, ficou abaixo do esperado, em 13,34 bilhões, o que fez cair as ações em 1,7% nesta terça-feira. Os destaques foram o sucesso da adaptação do filme A Bela e a Fera para os cinemas e o aumento de 9,5% no faturamento dos parques temáticos devido à abertura de uma nova unidade em Shangai no ano passado. O faturamento com TV a cabo — que inclui o canal de esportes ESPN e o canal jovem Disney Channel — subiu, mas a queda no número de assinantes vem sendo um problema, e fez o lucro no setor recuar 3% no trimestre.

Apple: acima dos 800 bi

A Apple tornou-se a primeira empresa americana a superar os 800 bilhões de dólares em valor de mercado. Com as ações fechando em 153.99 dólares no pregão desta terça-feira, o valor da companhia chegou aos 802,8 bilhões de dólares, após já ter batido recorde de valorização na segunda-feira. Um dos motivos para a alta da semana pode ter sido a declaração do megainvestidor Warren Buffet, que falou no sábado sobre o amor dos usuários pela Apple e disse ter aumentado sua participação na empresa em 20 bilhões de dólares. Somente neste ano, as ações da Apple cresceram 33%, na expectativa do mercado pelo aniversário de dez anos do iPhone e pelo lançamento do iPhone 8, que deve acontecer em setembro.

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