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Macron e Merkel defendem diálogo estreito com Trump

A proximidade foi defendida pelos dois líderes apesar das claras divergências registradas em âmbitos como a luta contra a mudança climática

Líderes: segundo Macron, "os Estados Unidos são um parceiro estratégico da França e da Europa em múltiplos terrenos" (Stephane Mahe/Reuters)

Líderes: segundo Macron, "os Estados Unidos são um parceiro estratégico da França e da Europa em múltiplos terrenos" (Stephane Mahe/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de julho de 2017 às 11h07.

Paris - O presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, defenderam nesta quinta-feira a necessidade de manter um diálogo estreito com o governante dos Estados Unidos, Donald Trump, apesar das claras divergências registradas em âmbitos como a luta contra a mudança climática.

"Os Estados Unidos são um parceiro estratégico da França e da Europa em múltiplos terrenos" e por isso "é preciso ter trocas habituais com ele", disse Macron ao término de um Conselho de Ministros franco-alemão.

O presidente francês se pronunciou com estas palavras poucas horas antes de receber o americano em uma visita simbólica, já que amanhã ambos participarão lado a lado do tradicional desfile da Festa Nacional francesa.

"Convidei o presidente Trump e me surpreende que isso gere tantos debates e protestos, porque é o centenário da intervenção das forças americanas ao nosso lado na Primeira Guerra Mundial", disse.

Macron deixou claro que trata-se de "um sinal importante" que reflete que esses países são atores de uma História que é maior que eles, e sublinhou a importância de estreitar os vínculos bilaterais.

"Minha filosofia é que ainda que tenhamos desacordos, e sobretudo quando os tenhamos, devemos continuar discutindo", afirmou o chefe de Estado francês, que lembrou que já mostrou de forma pública e em privado com Trump suas diferenças em matéria meio ambiental.

Merkel, por sua vez, destacou que o diálogo "segue sendo importante" e insistiu que é necessária uma forte cooperação com os Estados Unidos especialmente no que é relacionado à segurança, perante a constatação de que "a Europa não pode ganhar só a guerra contra o terrorismo".

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