Macri espera que tensão na Venezuela diminua após eleições
Macri evitou fazer referências diretas à já anunciada intenção de pedir que o Mercosul sancione à Venezuela com a chamada "cláusula democrática"
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 13h19.
Brasília - O presidente eleito da Argentina , Mauricio Macri, afirmou nesta sexta-feira, após se reunir com a presidente Dilma Rousseff, seu desejo de ver a "tensão" na Venezuela reduzida depois das eleições parlamentares do próximo domingo.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Macri disse que observará, ao lado de Dilma, "com atenção o que acontecer no domingo e nos dias posteriores" e analisarão o resultado do processo eleitoral venezuelano em reunião que farão na próxima quinta-feira em Buenos Aires.
Macri evitou fazer referências diretas à já anunciada intenção de pedir que o Mercosul sancione à Venezuela com a chamada "cláusula democrática" por uma suposta falta de liberdades e a situação dos presos políticos, atitude que contou com a oposição de Dilma nesta semana.
No entanto, o governante argentino declarou que sua posição e a da presidente brasileira em relação à Venezuela não são tão distantes.
"Não sinto que tenhamos posições tão diferentes, ambos temos compromissos muito firmes com a democracia", declarou.
Na entrevista coletiva, Macri esteve acompanhado por sua futura chanceler Susana Malcorra, e pelo que será seu chefe de gabinete, Marcos Peña.
Malcorra confirmou que Macri e Dilma se reunirão na próxima quinta-feira em Buenos Aires durante os atos de posse e "terão como um dos temas o resultado eleitoral na Venezuela".
Brasília - O presidente eleito da Argentina , Mauricio Macri, afirmou nesta sexta-feira, após se reunir com a presidente Dilma Rousseff, seu desejo de ver a "tensão" na Venezuela reduzida depois das eleições parlamentares do próximo domingo.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Macri disse que observará, ao lado de Dilma, "com atenção o que acontecer no domingo e nos dias posteriores" e analisarão o resultado do processo eleitoral venezuelano em reunião que farão na próxima quinta-feira em Buenos Aires.
Macri evitou fazer referências diretas à já anunciada intenção de pedir que o Mercosul sancione à Venezuela com a chamada "cláusula democrática" por uma suposta falta de liberdades e a situação dos presos políticos, atitude que contou com a oposição de Dilma nesta semana.
No entanto, o governante argentino declarou que sua posição e a da presidente brasileira em relação à Venezuela não são tão distantes.
"Não sinto que tenhamos posições tão diferentes, ambos temos compromissos muito firmes com a democracia", declarou.
Na entrevista coletiva, Macri esteve acompanhado por sua futura chanceler Susana Malcorra, e pelo que será seu chefe de gabinete, Marcos Peña.
Malcorra confirmou que Macri e Dilma se reunirão na próxima quinta-feira em Buenos Aires durante os atos de posse e "terão como um dos temas o resultado eleitoral na Venezuela".