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Macri acusa Kirchner de dificultar transição de poder

Macri citou medidas econômicas tomadas nos últimos dias, que implicam aumento de gastos e afetarão o orçamento da próxima administração

Maurício Macri: Macri citou medidas econômicas tomadas nos últimos dias, que implicam aumento de gastos e afetarão o orçamento da próxima administração (Enrique Marcarian/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 12h22.

Buenos Aires - O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri , acusou nesta quarta-feira a presidente Cristina Kirchner de colocar entraves no processo de transição política. Após vencer o candidato governista, Macri assume a Casa Rosada no dia 10.

"Em vez de sair pela porta grande, ela escolhe sair pela porta pequena. Toda coisa que ela crê que faz em prejuízo de nosso governo está fazendo em prejuízo de todos os argentinos", afirmou Macri a jornalistas, após apresentar membros do futuro gabinete no prédio do Jardim Botânico, em Buenos Aires.

Um tecnocrata conservador, Macri foi eleito no segundo turno de 22 de novembro. Ele se queixa de que a presidente peronista "não quer colaborar" com o próximo governo.

Macri citou medidas econômicas tomadas nos últimos dias, que implicam aumento de gastos e afetarão o orçamento da próxima administração.

O presidente eleito também questionou a determinação do governo que deixa o poder de que a cerimônia de troca de comando seja realizada inteiramente no Congresso.

Macri disse que sua intenção é prestar juramento como presidente na Assembleia Legislativa no Congresso, para depois se dirigir à sede do governo nacional onde Cristina, segundo ele, deve cumprir o "simbolismo de passar o bastão e a faixa".

Segundo ele, os dois lados estão "em conversações" sobre a passagem da faixa presidencial, mas "até agora sinto que não tenhamos nos entendido".

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Um tecnocrata conservador, Macri foi eleito no segundo turno de 22 de novembro. Ele se queixa de que a presidente peronista "não quer colaborar" com o próximo governo.

Macri citou medidas econômicas tomadas nos últimos dias, que implicam aumento de gastos e afetarão o orçamento da próxima administração.

O presidente eleito também questionou a determinação do governo que deixa o poder de que a cerimônia de troca de comando seja realizada inteiramente no Congresso.

Macri disse que sua intenção é prestar juramento como presidente na Assembleia Legislativa no Congresso, para depois se dirigir à sede do governo nacional onde Cristina, segundo ele, deve cumprir o "simbolismo de passar o bastão e a faixa".

Segundo ele, os dois lados estão "em conversações" sobre a passagem da faixa presidencial, mas "até agora sinto que não tenhamos nos entendido".

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